Pensar nos aproxima.
Pensar nos aproxima.
Eles estão entre nós.
Há alguns anos eu lecionava em universidades em Dourados-MS e Ponta Porã-MS, levantava às 4h da manhã, às 4h30 min já estava na estrada, teria que percorrer a distância de 335 km, pois tinha aulas às 7h30min em Ponta Porã.
Numa dessas viagens eu estava acompanhado com uma professora universitária que também lecionava em Ponta Porã.
Saímos de Campo Grande, fomos conversando por 40 quilômetros mais ou menos, ela ficou com sono, reclinou o banco do veículo, cobriu-se e dormiu.
Prossegui à viagem ouvindo a rádio CBN-SP. Após 50 quilômetros de trajeto, no final do retão após Anhanduí-MS, um pouco antes da curva à esquerda, já próximo de Água Rica, onde tem aquele pão de queijo delicioso, observei no canto direito do parabrisa dianteiro um objeto luminoso há grande distância vindo em minha direção. Pensei em se tratar de um avião, mas a medida que o objeto voador avançava pude ver que ele tinha iluminação de sinalização totalmente adverso das luzes de navegação de aviões que são verde, vermelho e branco para as estroboscópicas Nesse instante vi que estava diante de algo extraordinário.
Leio sobre aviões desde os sete anos de idade, meu pai comprava tudo sobre aviões para me agradar e exigia que os lesse, pois fazia perguntas sobre os livros que me presenteava e OVNIS idem, afinal de contas sou engenheiro civil e físico teórico.
Acordei a professora e disse a ela: – Acorde Fulana, estamos diante de algo inusitado! Ela despertou resmungando: – Hã? O quê? E eu lhe expliquei. Parei o carro para observar com mais atenção. Estava muito escuro ainda, meu relógio marcava 5h10min, era mesmo um disco voador a altitude de mais ou menos 9. 500 pés (2 850 m), duas ou três vezes maior do que um avião Airbus A320 ou um Boeing 737-800, as luzes piscavam intermitentemente e eram amarelas, alaranjadas, azuis, vermelhas, brancas, parecia uma árvore de natal. Voava a velocidade aproximada de 150 nós (270 km/h), baixa para este tipo de objeto, não mais que isso, parecia que vinha efetuando um trabalho de reconhecimento.
Disse a professora:
– Preste atenção em todos os detalhes, pois farei um relatório desse OVNI assim que chegarmos em Ponta Porã fronteira com o Paraguai. Temos que provar que não estávamos delirando! Realmente, assistimos tudo como um filme em câmara lenta.
Observei o Cruzeiro do Sul, o objeto passava no rumo da estrela esquerda do braço do Cruzeiro do Sul, mais ou menos com proa de 130°, mentalizei o mapa do Brasil e percebi que o OVNI voava no rumo leste, na direção da cidade de São Paulo.
No outro dia, o Jornal Nacional divulgava que o OVNI tinha voado sobre São Paulo e rumado em direção a África, na mesma direção e sentido constantes que eu tinha calculado ao estudar a navegação perfeita do objeto no momento de sua passagem por sobre nossas cabeças.
Não tinha nada nas mãos, estava escuro, apenas efetuei os cálculos por lógica matemática. Não comentei nada do acontecido com ninguém, pois dificilmente acreditariam no meu relato, já tenho fama de ser meio maluco.
Na outra semana escrevi um artigo sobre o acontecimento, que foi publicado nos jornais Correio do Estado em CG-MS, no Progresso em Dourados e no Jornal da Praça em Ponta Porã aos quais eu enviava artigos todas as semanas como colaborador.
Mostrei aos pilotos extraterrestres que eles são bons de navegação, mas eu também, pois calculei a rota do OVNI de cabeça, a velocidade e a altitude aproximadas, tudo só na lógica e com desenhos imaginários em minha mente.
Eles prosseguiram no maravilhoso voo com proa única, não efetuaram uma aferição de correção de rumo, um desvio sequer.
Observei que a tripulação extraterrestre do OVNI é tão boa quanto eu na arte de voar, minuciosa ao extremo na navegação de vante.
Coluna do Aviador José Passarelli
Engenheiro Cívil
Professor Universitário
Instrutor de Navegação Aérea
Teoria de VooAerodinâmica em Voo em Escolas de Aviação Civil
Escreve voluntariamente para o site AeroJota.