Companhias Aéreas que operam a gigantesca aeronave A-380 fabricada pelo consórcio europeu Airbus, começam a repensar a aeronave, visando redução de custos e maior operacionaliade de suas linhas aéreas.
A empresa aérea Singapore Airlines não pretende mais alongar seu contrato de arredamento do seu primeiro Airbus A-380 e vai devolve-lo ao proprietário que é um fundo de investimento alemão – Dr Peter Group -, que também é o dono de outros quatros modelos operados pela Singapore.
Em 2017, termina o contrato de arrendamento da primeira aeronave que foi feito em 2007 e custa por mês a Cingapure US$ 1,71 milhão de doláres. Os outros 4 Airbus A-380 terão seu futuro decidido no primeiro semestre de 2017, se terão ou não seus contratos de arrendamentos renovados ou se as aeronaves serão também devolvidas.
Como a Singapore estará recebendo a partir de 2017, seus A-380 adquiridos da Airbus – 5 no total -, a companhia deve manter em voo apenas aeronaves novas, o que reduz seus custos de manutenção para uma aeronaves desse porte.
Para a Airbus, a decisão da Cia Aérea foi mais um golpe duro já que ela vem a todo custo promover e incrementar a frota de A-380 pelo mundo. Não caiu bem no mercado de aviação comercial, que uma das maiores empresas aéreas do mundo não tem certeza sobre a viabilidade dessa aeronave em sua frota.
Segundo o vice presidente comercial da Singapore Airlines, Mr Mak Swee Wah, disse em recente entrevista, “o A-380 foi idealizadeo quando havia muita expectativa e necessidade do mercado para uma aeronave desse porte. O Airbus A-380 continua sendo uma aeronave adequadada para viagens de alta densidade, mas para quando essa demanda existir.”
Das 1.000 aeronaves previstas para serem entregues entre 2007 e 2020 – projeção feira pelo fabricante – apenas 195 foram entregues ao mercado e existem outros 125 aviões com encomendas, mas nem todas “firmes”, que é quando as cias aéreas iniciam os pagamentos.
O consórcio Airbus vem reduzindo gradativamente a produção do seu mega avião A-380. Essa crise no mercado de aviação civil, fez com que a Airbus diminui-se o ritmo de desenvolvimento da nova versão/geração dos A380, o que gera uma expectativa no mercado de um possível cancelamento de uma nova variante da aeronave.
Em 2017 esta planejado serem entregues 27 Aeronaves A380 e para o ano de 2018 a quantidade esta reduzida nesse momento para 12 aeronaves.
Mas as notícias ruins não param por ae para a família do A-380. A Cia Aérea Malaysia, que opera outros seis quadrireatores A-380, esta a procura de compradores para as suas aeronaves da frota.
Atualmente a Emirates é o maior operador do A380 com 82 jatos em serviço. Por enquanto não houve sinalização por parte da empresa de não mais operar ou ampliar a sua frota de A380
Uma outra Cia Aérea, que colocou os A-380 em duvidas, foi a Australiana Qantas. Recentemente o CEO da empresa Mr Alan Joyce, disse que: A Qantas possui 12 aeronaveis do modelo A-380 em sua frota e já possuímos rotas rentaveis para não precisarmos mais operarmos com os nossos jatos A-380 e insinou que a empresa não iria mais precisar dos 08 modelos já encomendados junto ao Consórcio Europeu.
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