A Força Aérea Brasileira (FAB) é amplamente conhecida por suas aeronaves militares, abrangendo uma vasta gama de funções, incluindo transporte, patrulha, caça, reconhecimento, ataque e helicópteros multifuncionais. No entanto, um capítulo menos conhecido da história da FAB envolve sua operação de navios tanques, um evento significativo que ocorreu nos anos subsequentes à Segunda Guerra Mundial.
Em 1947, a Força Aérea Brasileira ainda muito conhecida como Aeronáutica, adquiriu dois navios tanques de transporte de combustível – Gasolina -, usados dos Estados Unidos, que receberam as designações RI-1 (Romeu Índia Um) – RAZA -, e RI-2 (Romeu Índia Dois) – RIJO -. Esses navios foram incorporados com a finalidade de transportar grandes volumes de gasolina ao longo da extensa costa brasileira. A necessidade desses navios tanques foi impulsionada pelas limitações logísticas da época, quando a infraestrutura de transporte de combustível no Brasil era consideravelmente subdesenvolvida em comparação com os padrões atuais. Poucas estradas pavimentadas, caminhões tanques modernos, refinarias e rede de gasoduto.
O RI-1 e o RI-2 se tornaram componentes essenciais da logística de combustível da FAB, operando em um período de crescente demanda por recursos energéticos, necessários para sustentar as operações aéreas e outras atividades militares, principalmente durante o conflito da 2a Guerra Mundial. No entanto, essa operação não durou muito tempo. Em dezembro de 1948, devido a um conflito de competências, os navios foram transferidos para a Marinha do Brasil, onde receberam novas designações: G-19 – Golf 19 para o (RI-1 RAZA) e G-18 – Golf 18 para o (RI-2 RIJO).
Mesmo após a transferência, os navios continuaram a desempenhar suas funções como transportadores de combustível, agora operados pela Marina do Brasil, provendo um suporte crucial até serem finalmente vendidos para uma empresa privada em 1970. Este período de operação dos navios tanques da FAB representa um interessante e pouco conhecido capítulo da história militar brasileira, ilustrando a adaptabilidade e a resposta estratégica às necessidades logísticas da época.
Durante o período em que estiveram em operação pela Força Aérea Brasileira (FAB), os navios tanques RI-1 e RI-2 desempenharam um papel crucial na logística de distribuição de combustível. Tripulados por uma combinação de marinheiros aeronáuticos, marinheiros da Marinha do Brasil e servidores civis contratados, esses navios eram vitais para o abastecimento rápido das unidades da FAB situadas próximas à costa. Sem armamento para autodefesa, os navios focavam exclusivamente no transporte de combustível, com capacidade para transportar até 1 milhão e 923 mil litros de combustível em cada viagem.
A principal função desses navios tanques era a rápida e eficiente distribuição de combustível, especialmente em uma época em que a infraestrutura moderna de transporte de combustível ainda não estava desenvolvida. A operação desses navios garantiu que as unidades da FAB pudessem operar sem interrupções, mantendo a prontidão operacional das aeronaves e outras unidades terrestres.
Após a incorporação pela Marinha do Brasil, os navios continuaram a desempenhar um papel significativo na logística de combustível até serem desativados em 1970. Durante sua vida útil, contribuíram de forma decisiva para a manutenção das operações militares e civis, assegurando que o combustível necessário estivesse sempre disponível nos locais estratégicos.
Atualmente, a Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) uma unidade da Força Aérea Brasileira mantém viva a tradição de operações navais, embora com um foco diferente. A COMARA opera barcaças e rebocadores pelos rios da Amazônia, desempenhando funções essenciais na construção e manutenção de aeroportos e pistas para pouso e decolagem de aeronaves civis e militares. Essa transição de operações navais para um foco mais logístico e de infraestrutura demonstra a capacidade da FAB de adaptar-se às necessidades contemporâneas, garantindo o suporte necessário para as missões na vasta e desafiadora região amazônica.
Para você ter mais riquesa de detalhes sobre esses navios que a Força Aérea já operou, convido você a navegar pelo vídeo no Youtube do Canal Navios e Histórias, muito bem feito, pelo Luíz Cordova, Professor e Engenheiro, também ex-tripulante da Fragata da Marinha do Brasil F-39.
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