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Acidentes aéreos no Brasil em 2025, já preocupam autoridades

A frequência de acidentes aéreos no Brasil em 2025 chama atenção de autoridades e especialistas do setor. O país registrou, em média, um acidente a cada 46,5 horas. Além das vítimas fatais, os acidentes causaram ferimentos graves em 11 pessoas e lesões leves em outras 24.

Embora o número represente uma queda de 12,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando ocorreram 58 acidentes, os dados ainda preocupam. Os dados estão atualizados até abril de 2025, conforme os registros do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e do Painel Sipaer.

Destroços de aeronave após acidente aéreo no Brasil em 2025, tema abordado no blog da AeroJota
Destroços de aeronave após acidente aéreo no Brasil em 2025, tema abordado no blog da AeroJota

Tipos de acidentes mais recorrentes

Entre os 51 acidentes registrados até agora, quase metade envolveu aeronaves agrícolas. Esse segmento da aviação, por sua vez, opera em condições adversas, com voos a baixa altitude e sobre áreas com obstáculos. Consequentemente, os riscos operacionais aumentam significativamente.

Além disso, os momentos mais críticos do voo — decolagem e pouso — concentraram grande parte das ocorrências. Em 2025, especificamente, 15 acidentes aconteceram durante a decolagem, enquanto outros 10 ocorreram na fase de pouso.

Aeronave agrícola tipo mais envolvido em acidentes aéreos no Brasil em 2025
Aeronave agrícola tipo mais envolvido em acidentes aéreos no Brasil em 2025

A distribuição geográfica dos acidentes, por outro lado, demonstra uma concentração significativa em alguns estados brasileiros. Veja abaixo os estados com mais ocorrências:

  • São Paulo: 9 acidentes
  • Bahia: 6 acidentes
  • Mato Grosso: 5 acidentes
  • Minas Gerais: 5 acidentes

Dessa forma, percebe-se que essas regiões registram um volume mais alto de incidentes. Em primeiro lugar, São Paulo lidera o ranking, possivelmente devido ao seu tráfego aéreo intenso. Ao mesmo tempo, o Mato Grosso se destaca por sua forte atuação na aviação agrícola.

Por conseguinte, esses fatores ajudam a explicar a concentração dos acidentes nesses locais. Portanto, é necessário considerar tanto a demanda aérea quanto as particularidades operacionais de cada região.

Um dos dados que mais chamam atenção está relacionado à idade das aeronaves acidentadas. A análise feita até o momento revela o seguinte:

  • 41,2% das aeronaves foram fabricadas antes do ano 2000
  • 16,7% foram construídas a partir de 2019
  • A mais antiga envolvida foi fabricada em 1968
  • Dois acidentes envolveram aeronaves de 2024

Ainda que aeronaves novas também tenham se envolvido em acidentes, a idade avançada da frota segue sendo um alerta importante para o setor.

Ubatuba–SP – 9 de janeiro

Um jato bimotor explodiu ao tentar pousar no aeroporto de Ubatuba. Após ultrapassar o limite da pista, a aeronave foi parar na praia. O piloto morreu, quatro passageiros ficaram feridos e duas pessoas em solo também se machucaram.

Barra Funda–SP – 7 de fevereiro

Um avião Beechcraft King Air F90 caiu na avenida Marquês de São Vicente, pouco após decolar do Campo de Marte. As duas pessoas a bordo faleceram e sete pedestres ficaram feridos. O piloto chegou a solicitar “retorno imediato” antes da queda.

Santa Maria da Boa Vista–PE – 28 de março

Um helicóptero da Secretaria de Defesa Social caiu durante buscas por uma adolescente desaparecida. O acidente ocorreu no agreste do estado. Apesar da gravidade, ninguém se feriu.

Campina Grande–PB – 9 de abril

Um monomotor fabricado em 1968 caiu logo após a decolagem. A aeronave teve falha técnica, e tanto o piloto quanto um passageiro tiveram apenas ferimentos leves.

A investigação de todos os acidentes está sob responsabilidade do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O órgão, vinculado à Força Aérea Brasileira, atua na identificação de fatores contribuintes e na emissão de recomendações de segurança.

Através do Painel Sipaer, qualquer cidadão pode acompanhar as estatísticas atualizadas sobre as ocorrências aeronáuticas. Além disso, o Cenipa reforça que as investigações têm caráter técnico e não visam apurar culpa ou responsabilidade civil e penal.

Mais do que identificar o que deu errado, a missão do Cenipa é prevenir novos acidentes semelhantes, compartilhando aprendizados com toda a comunidade aeronáutica.

Nosso fiel leitor Will, morador da cidade de São Paulo, nos enviou essa matéria para ser postada no site AeroJota, como forma de divulgação, alerta e contribuição. Gratidão WILL!

AeroJota

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