Aeroclube-de-Marilia
Nos últimos meses, o Aeroclube de Marília enfrentou uma dura batalha judicial. A empresa Rede VOA, agora responsável pela administração do Aeroporto Frank Miloye Milenkovich, tentou despejar a instituição. Segundo a concessionária, o contrato de uso do espaço havia expirado, e o aeroclube não possuía mais respaldo legal para continuar no local.
Entretanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a ordem de reintegração de posse, reconhecendo o valor histórico e social do aeroclube. Essa decisão reforça o entendimento de que essas instituições são muito mais do que simples ocupantes de espaço em aeroportos regionais.
Em primeiro lugar, aeroclubes como o de Marília são essenciais para a aviação civil brasileira, eles formam novos pilotos, dando início às carreiras de milhares de profissionais da aviação. Além disso, promovem ações sociais, aproximando a população da aviação e incentivando o interesse por essa área.
Também é importante lembrar que muitos eventos aeronáuticos pelo Brasil só acontecem graças à presença ativa dos aeroclubes. Eles organizam e viabilizam shows aéreos, exposições e celebrações que encantam públicos de todas as idades. Do contrário, sem essas instituições, a cultura aeronáutica brasileira perde força.
Graças à permanência do Aeroclube de Marília no aeroporto, a cidade pôde celebrar seu 96º aniversário em grande estilo. No dia 4 de abril de 2025, a Esquadrilha da Fumaça realizou uma apresentação que emocionou os presentes. O evento contou com a participação de diversas autoridades, incluindo o senador e astronauta Marcos Pontes.
Durante a celebração, o aeroclube homenageou figuras públicas que atuaram em defesa da instituição. Entre elas, estavam o prefeito Vinícius Camarinha, o vereador Dr. Elio Ajeka e o próprio senador Marcos Pontes. As homenagens simbolizam a união de esforços pela valorização e permanência do aeroclube na cidade.
É necessário refletir: se aeroclubes como o de Marília forem desalojados, quem continuará promovendo a cultura aeronáutica localmente? Quem manterá vivos os laços entre a aviação e a sociedade?
Por analogia, a ausência dessas instituições comprometeria diretamente a formação de pilotos, a oferta de eventos como shows aéreos e o contato da população com a aviação. Portanto, lutar pela permanência dos aeroclubes é defender o futuro da aviação brasileira.
Além de formar pilotos e realizar ações sociais, os aeroclubes viabilizam eventos que aproximam a população da aviação. Por esse motivo, sua existência vai muito além da instrução técnica.
Dessa forma, a permanência do Aeroclube de Marília não beneficia apenas a cidade, mas também fortalece toda a cultura aeronáutica nacional.
Por fim, o episódio envolvendo a Rede VOA e o Aeroclube de Marília serve como um alerta. Outras instituições semelhantes podem estar sob risco, e é dever da sociedade protegê-las. Afinal, os aeroclubes não apenas formam profissionais, mas também mantêm viva a chama da paixão pela aviação.
Se hoje o céu de Marília foi palco da Esquadrilha da Fumaça, é porque o aeroclube resistiu. Que essa resistência sirva de exemplo para todo o país.
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