Aeroporto-de-Congonhas-em-1936
No dia 12 de abril de 1936, São Paulo ganhava oficialmente o Aeroporto de Congonhas. Localizado na Zona Sul da capital, ele foi o segundo terminal construído no Brasil. Na época, era considerado ousado. Afinal, a área onde foi instalado era distante do centro urbano e cercada por campos.
No entanto, a visão estratégica de criar um terminal moderno e acessível foi rapidamente comprovada. O aeroporto logo se tornou o principal ponto de embarque e desembarque da cidade.
Ao longo dos anos, o Aeroporto de Congonhas passou por inúmeras ampliações. Ainda que tenha começado com uma pista de terra, hoje possui infraestrutura moderna e automatizada. Durante os anos 1950 e 1960, o Aeroporto de Congonhas já operava como o mais movimentado do país.
Com o crescimento da aviação comercial, novas tecnologias e melhorias na segurança foram incorporadas. A torre de controle, por exemplo, foi reformulada diversas vezes para acompanhar a evolução do tráfego aéreo.
Além disso, Congonhas se adaptou às mudanças de mercado. Mesmo com o surgimento de Guarulhos e Viracopos, ele manteve sua relevância, especialmente em voos de curta e média distância.
A partir da década de 1960, o Aeroporto de Congonhas passou a receber aeronaves a jato, como o Sud Aviation Caravelle, o Boeing 727 e o BAC One-Eleven. Esses modelos trouxeram mais velocidade e conforto aos voos nacionais e regionais.
Para acompanhar essa evolução, a infraestrutura do terminal foi modernizada. Novas sinalizações, adaptações nas pistas e melhorias no terminal permitiram que Congonhas operasse com segurança nessa nova era da aviação.
Além disso, companhias estrangeiras começaram a pousar no aeroporto. A Aerolíneas Argentinas, por exemplo, manteve rotas regulares ligando São Paulo a Buenos Aires. Com isso, Congonhas ganhou o status de aeroporto internacional.
Entretanto, com a inauguração do Aeroporto Internacional de Guarulhos em 1985, Congonhas deixou de operar voos internacionais regulares. A mudança foi estratégica, já que Guarulhos oferecia pistas mais longas e maior capacidade de expansão para atender à demanda crescente.
Desde então, o Aeroporto de Congonhas concentra suas operações exclusivamente em rotas domésticas. Ainda que não tenha mais status internacional, continua sendo um dos aeroportos mais movimentados do Brasil. Ele conecta diariamente grandes centros urbanos, como Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Hoje, sua vocação é atender o público corporativo e os voos de curta distância com agilidade e eficiência. Apesar das mudanças, sua importância estratégica permanece inquestionável.
Embora seja um dos aeroportos mais tradicionais do país, Congonhas também foi palco de dois trágicos acidentes que chocaram o Brasil. O primeiro ocorreu em 31 de outubro de 1996, com o voo 402 da TAM. Logo após a decolagem, a aeronave caiu sobre o bairro do Jabaquara, matando 99 pessoas.
Mais tarde, em 17 de julho de 2007, outro acidente envolvendo a companhia TAM deixou 199 mortos. Um Airbus A320 ultrapassou a pista principal e colidiu com um prédio da própria empresa, em frente ao aeroporto.
Desde então, inúmeras melhorias de segurança foram implementadas, como a grooving – ranhuras -, nas pistas e novos protocolos operacionais. Felizmente, esses eventos serviram como catalisadores para mudanças importantes.
Hoje, o Aeroporto de Congonhas é administrado pela Aena Brasil. Ele possui duas pistas e um terminal de passageiros com capacidade para cerca de 20 milhões de pessoas por ano. Além disso, conta com serviços modernos, áreas comerciais, estacionamento, sala VIP e controle automatizado de bagagens.
Outro destaque é a localização. Situado a poucos quilômetros do centro de São Paulo, Congonhas se tornou vital para viagens de negócios. É comum, por exemplo, voos que conectam rapidamente a capital paulista a Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Ao completar 89 anos, o Aeroporto de Congonhas segue sendo um ícone da aviação nacional. Apesar dos desafios, continua operando com alto volume e mantendo padrões elevados.
Por fim, é importante destacar que sua história se confunde com a do próprio desenvolvimento urbano de São Paulo. Com certeza, Congonhas é muito mais que um aeroporto. É um patrimônio vivo da aviação brasileira.
Embora o conteúdo tenha sido enriquecido com informações e algumas imagens, é essencial dizer que isso é um grão de areia na história de Congonhas. Por esse motivo, reforçamos alguns pontos sobre Congonhas. Afinal, seu impacto na aviação brasileira vai além das estatísticas. Além disso, seu papel histórico, aliado à localização estratégica, transforma o aeroporto em referência nacional. Por fim, iniciativas de modernização garantem que Congonhas continue evoluindo e atendendo aos altos padrões exigidos pelos passageiros que circulam diariamente por ali.
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