Moradores pressionam por Aeroporto de Jacarepaguá fiscalização de ruído e rotas de helicópteros mais rígida
Aeroporto de Jacarepaguá fiscalização de ruído e rotas de helicópteros inicia fase de monitoramento ADS-B
O Aeroporto de Jacarepaguá reforça fiscalização de ruído e rotas de helicópteros, que entrou em uma nova fase de monitoramento. A concessionária Pax Aeroportos, em parceria com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), adotou tecnologias modernas para fiscalizar voos com maior rigor. O objetivo é reduzir o barulho excessivo, controlar desvios de rota e atender às constantes reclamações dos moradores do entorno.
Pressão crescente dos moradores do entorno
As discussões sobre o Aeroporto de Jacarepaguá, na fiscalização de ruído e rotas de helicópteros ganharam força nos últimos anos. Moradores da Barra da Tijuca, Freguesia e Gardênia Azul relatam que helicópteros voam baixo demais, desviam das rotas autorizadas e aumentam o ruído sobre condomínios. Além disso, líderes comunitários afirmam que as denúncias raramente resultam em punições, já que faltavam provas técnicas.
Nesse sentido, associações como a Barralerta e a Câmara Comunitária da Barra organizaram reuniões com deputados federais e estaduais. Nesses encontros, ficou claro que os moradores não se opõem ao funcionamento do aeroporto, mas exigem respeito às regras e maior equilíbrio com a vida urbana.
Instalação de novos equipamentos
Para responder às queixas, a Pax Aeroportos instalou um sistema ADS-B. O equipamento registra altitude, posição, velocidade e identificação de aeronaves em tempo real. Dessa forma, o Aeroporto de Jacarepaguá, melhora a fiscalização de ruído e rotas de helicópteros, e passa a ter dados concretos para comprovar eventuais infrações.
Além disso, a concessionária trouxe um medidor de ruído. Inicialmente testado no Clube Mandala, o aparelho definitivo será instalado no próprio aeroporto. Com isso, os relatórios cruzarão sons e trajetórias, oferecendo provas mais consistentes. Portanto, as autoridades terão mais base para aplicar medidas corretivas.
Histórico e urbanização acelerada
O Aeroporto de Jacarepaguá foi inaugurado em 19 de janeiro de 1971, em uma Barra da Tijuca ainda pouco ocupada. Naquele período, predominavam áreas verdes e terrenos agrícolas. Com o avanço da urbanização, a região passou a receber condomínios, shopping centers e vias expressas.
Por outro lado, o aeroporto continuou operando, agora com grande volume de helicópteros. Assim, moradores e operações aéreas passaram a conviver em áreas muito próximas. Esse cenário lembra situações semelhantes em Congonhas, em São Paulo, e no Aeroporto de Vitória, onde o crescimento urbano se aproximou das rotas aéreas, ampliando os conflitos.
Regras de altitude e aplicação prática
As normas da aviação civil determinam que helicópteros mantenham altitude mínima de 1.000 pés, cerca de 305 metros, ao sobrevoar áreas urbanas. Contudo, moradores afirmam que esse limite não é respeitado em Jacarepaguá.
Agora, com o ADS-B, no Aeroporto de Jacarepaguá fará a fiscalização de ruído e rotas de helicópteros, e terá condições de registrar esses descumprimentos de forma objetiva. Portanto, pilotos que insistirem em voar abaixo da altitude mínima poderão ser responsabilizados.
Expectativas e próximos relatórios
Durante a última reunião, autoridades confirmaram que os primeiros relatórios serão apresentados no fim de outubro. Dessa forma, será possível avaliar se o novo sistema trouxe disciplina aos voos e reduziu o incômodo para a comunidade.
Além disso, moradores acreditam que a transparência das informações ajudará a equilibrar interesses. Afinal, ninguém deseja prejudicar a aviação executiva, mas todos querem respeito às regras. Nesse sentido, a expectativa é que a convivência melhore gradualmente.
Obras de modernização ampliam o debate
A discussão sobre fiscalização ocorre no mesmo período em que o aeroporto passa por obras de requalificação. Estão previstos R$ 115 milhões em investimentos, incluindo melhorias na pista, no terminal de passageiros e até a construção de um hotel.
Portanto, enquanto a infraestrutura avança, cresce também a necessidade de fiscalizar as operações aéreas. A modernização só fará sentido se vier acompanhada de respeito à comunidade que vive ao redor do aeroporto.
Conclusão: equilíbrio entre operações e moradores
A fiscalização de ruído e rotas de helicópteros simboliza um desafio típico das grandes cidades. Desde 1971, a Barra da Tijuca mudou radicalmente, aproximando residências de rotas aéreas. Agora, com tecnologia moderna, surge a chance de reduzir conflitos.
Se os relatórios previstos para outubro confirmarem maior disciplina, Jacarepaguá poderá se tornar exemplo de como conciliar crescimento aeronáutico e qualidade de vida urbana. Dessa forma, o aeroporto carioca poderá inspirar soluções semelhantes em outros terminais brasileiros.
Quer levar um pedacinho da história da aviação para casa? Confira o Classificados Aeronáutico AEROJOTA com souvenirs, colecionáveis e decorativos exclusivos. Acesse agora: www.aerojota.com.br e descubra raridades que fazem qualquer apaixonado por aviação decolar de emoção!