Aeroporto Santos Dumont fechado por vazamento de óleo provoca atrasos e cancelamentos

Jota

30 de setembro de 2025

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O Aeroporto Santos Dumont fechou nesta terça-feira, 30 de setembro, depois que um vazamento de óleo atingiu a pista principal. A paralisação interrompeu pousos e decolagens. O incidente começou na noite anterior, quando um veículo de manutenção derramou óleo na superfície. A Infraero suspendeu as operações e iniciou imediatamente a limpeza emergencial.

A pista do Santos Dumont, com apenas 1.323 metros de extensão, está entre as mais curtas do país em aeroportos comerciais. Essa característica exige atenção redobrada das companhias aéreas. Assim, qualquer contaminação se transforma em risco crítico. A estatal prevê liberar o terminal apenas às 17h00, caso a inspeção técnica confirme condições seguras para retomada.

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O problema impactou rapidamente toda a malha aérea. As companhias cancelaram mais de 48 voos até o meio da manhã e redirecionaram outras dezenas para o Aeroporto Internacional do Galeão. No Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, centro da ponte aérea, passageiros enfrentaram atrasos superiores a quatro horas. Além disso, muitas conexões não ocorreram.

O Santos Dumont recebe cerca de 30 mil passageiros por dia, número que reforça a dimensão do transtorno. Como consequência, companhias aéreas recomendaram que clientes utilizem canais digitais e aplicativos para remarcar viagens. Dessa forma, os passageiros evitam filas e deslocamentos desnecessários até os balcões de atendimento.

Especialistas ressaltam que o episódio evidencia a dependência da malha aérea brasileira em relação ao Santos Dumont. O aeroporto concentra grande parte dos voos domésticos que ligam a cidade do Rio de Janeiro as cidades de São Paulo e Brasília, dentre outras capitais. Em 2024, o terminal recebeu mais de 9 milhões de passageiros, consolidando sua relevância estratégica.

A ponte aérea Rio-São Paulo permanece entre as mais movimentadas do mundo, com dezenas de operações diárias. A suspensão das atividades no Santos Dumont afeta executivos, turistas e compromete a conectividade nacional. Assim, o episódio demonstra como falhas pontuais podem desencadear repercussões em cadeia em todo o sistema aéreo brasileiro.

Engenheiros especializados alertam que óleo na pista reduz a aderência das aeronaves. Esse cenário aumenta o risco de derrapagens e compromete a frenagem, sobretudo em aeroportos com pistas curtas. No Santos Dumont, a margem operacional já é naturalmente menor, o que torna a contaminação ainda mais perigosa.

A Infraero segue monitorando a situação e reforça que a prioridade absoluta é garantir a segurança de passageiros e tripulações. Além disso, especialistas defendem que o episódio destaca a necessidade de infraestrutura de apoio mais eficiente. Afinal, qualquer paralisação nesse terminal estratégico provoca reflexos em toda a logística aérea nacional.

Aeroporto Santos Dumont fechado por vazamento de óleo na pista_Imagem Internet.
Aeroporto Santos Dumont fechado por vazamento de óleo na pista_Imagem Internet.

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