ANAC libera Aerolíneas Argentinas para expandir operações no Brasil

Jota

25 de agosto de 2025

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ANAC libera Aerolíneas Argentinas no Brasil em decisão publicada no Diário Oficial da União de 19 de agosto de 2025. A Agência Nacional de Aviação Civil, revogou a sanção que impedia a companhia de abrir novas bases ou ampliar frequências no país. A decisão devolve à empresa a liberdade de planejar rotas e reforçar a malha aérea, em um momento estratégico para o turismo regional.

Essa medida encerra uma restrição em vigor desde junho que atingia aeroportos estratégicos como Brasília–DF, Rio de Janeiro (Galeão), Salvador–BA, Curitiba-PR e Florianópolis–SC. Embora não tenha prejudicado voos já existentes, a limitação reduzia o espaço da Aerolíneas em seu principal mercado internacional.

Avião Boeing 737-800 da Aerolineas Argentinas autorizada pela ANAC a expandir rotas no Brasil
Avião Boeing 737-800 da Aerolineas Argentinas autorizada pela ANAC a expandir rotas no Brasil

De acordo com a ANAC, a sanção surgiu após fiscalizações apontarem “não conformidades” documentais. Os detalhes não foram divulgados, mas a própria Aerolíneas afirmou que os pontos eram administrativos e relacionados a protocolos anteriores a 2023. Além disso, a empresa destacou que as observações não envolviam segurança operacional nem qualidade dos serviços.

Com ajustes realizados em menos de 60 dias, a companhia corrigiu os problemas e recuperou a autorização. Assim, poderá voltar a avaliar a abertura de novos destinos e o aumento de frequências em rotas já consolidadas. A retomada ocorre em momento oportuno, já que a temporada de verão tende a elevar a procura por voos para cidades argentinas como Buenos Aires, Mendoza e Bariloche.

Atualmente, a Aerolíneas opera 88 voos semanais entre Argentina e Brasil, conectando sete capitais brasileiras. Com a liberação, a empresa pode ampliar sua malha, reforçando a presença em um mercado estratégico e altamente competitivo.

No tráfego bilateral, a Aerolíneas detém 20,4% da oferta de assentos. A Gol lidera com 29,6%, seguida pela LATAM, com 15,4%, e pela low cost Flybondi, com 9,9%. Esse cenário mostra a relevância da disputa comercial e o impacto que a decisão da ANAC pode trazer.

Para os passageiros, a medida representa mais opções de horários e preços competitivos. Além disso, favorece o crescimento do turismo e fortalece a integração econômica e cultural entre Brasil e Argentina.

Especialistas ressaltam que a decisão também sinaliza uma reaproximação regulatória entre os dois países. Em tempos de integração econômica no Mercosul, maior conectividade aérea pode beneficiar não apenas o turismo, mas também negócios e logística regional.

Na prática, a Aerolíneas terá condições de abrir voos em capitais ainda não atendidas ou reforçar trechos de alta demanda. Essa expansão tende a fortalecer a malha sul-americana, além de tornar as viagens mais acessíveis.

Com a revogação, a empresa ganha previsibilidade para seus planos no Brasil. Assim, volta a mirar o crescimento no principal mercado internacional, oferecendo alternativas mais diversificadas aos passageiros e intensificando a integração aérea no continente.

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