Aeroportos

Apagão na Europa gera caos aéreo e atrasa mais de 500 voos

Na tarde desta segunda-feira, 28 de abril de 2025, um apagão elétrico de grandes proporções atingiu Espanha, Portugal e partes da França e Alemanha, deixando mais de 50 milhões de pessoas sem energia elétrica. O blecaute interrompeu serviços essenciais, como transporte público, telecomunicações e hospitais, e causou um verdadeiro colapso nos aeroportos da Península Ibérica.​

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Antes de mais nada, é importante destacar que a aviação comercial foi uma das áreas mais afetadas. Em Madri, mais de 300 voos sofreram atrasos ou cancelamentos. Enquanto isso, em Lisboa, cerca de 250 operações também foram impactadas. Aeroportos como Barajas e Humberto Delgado operaram com geradores de emergência. Ainda assim, enfrentaram restrições severas, incluindo evacuações de áreas internas e suspensão temporária de embarques.

Por outro lado, as causas do apagão continuam sendo investigadas pelas autoridades. Segundo informações iniciais, um fenômeno atmosférico raro teria provocado oscilações nas linhas de alta tensão. Como consequência, a rede elétrica interconectada da Europa foi desestabilizada. Além disso, hipóteses como ciberataques ou incêndios na França também estão sendo analisadas, embora ainda não haja confirmação oficial.

Além do impacto nos aeroportos, o blecaute afetou trens, metrôs e semáforos, gerando congestionamentos severos nas principais cidades. Nesse contexto, hospitais recorreram a geradores de emergência para manter os atendimentos. Do mesmo modo, serviços de resgate e salvamento operaram no limite de suas capacidades. Em Madri e Lisboa, a população foi orientada a evitar deslocamentos desnecessários para reduzir os riscos.

Diante dos fatos, este incidente expõe a fragilidade das infraestruturas críticas frente a eventos inesperados. A dependência excessiva de sistemas interconectados e a falta de alternativas de contingência tornam os países vulneráveis a grandes apagões. Portanto, é fundamental que governos e operadores de redes elétricas revisem protocolos de segurança e invistam em tecnologias que garantam maior resiliência ao sistema.

Em síntese, o apagão desta segunda-feira serve como um alerta para a necessidade urgente de fortalecer as infraestruturas críticas. Planos de contingência eficazes precisam ser estabelecidos e testados com frequência. Afinal, a aviação, como setor vital para a economia e a mobilidade, deve estar preparada para reagir rapidamente diante de crises dessa magnitude.

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