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Aproximação em Santos é crítica para Jatos de Alta Performance? / AeroJota Classificados Aeronáutico.

Que tipo de tecnologia precisaria existir nesse Aeroporto?

Pilotos relatam que o procedimento na Base Aérea de Santos é crítico para jatos de ‘alta performance’, mas ninguém reclama porque seria o único na região. A infraestrutura aeroportuária da Baixada Santista é adequada para receber jatos executivos em dias com mau tempo? Que tipo de tecnologia precisaria existir na região para tornar a operação mais segura?

A infraestrutura aeroportuária da Baixada Santista é extremamente limitada, sobretudo considerando que Santos não é uma pequena cidade do litoral paulista, mas parte da metrópole de São Paulo, sede do maior porto do país. Lá o único procedimento que existe é o Echo 1, descida NDB. Não se pode dizer que seja inseguro, porém hoje existem aproximações mais precisas, que permitem pouso com visibilidade e teto mais restritos com mais segurança, o que se imagina que deveria ser o caso para um aeroporto que serve a uma região logística da importância de Santos. Descidas baseadas em um NDB (rádio com antena no solo, um ponteiro no equipamento do avião aponta para onde está a antena), por não terem precisão dos modernos equipamentos, permitem que a aeronave desça apenas para alturas mais elevadas do que a de outros procedimentos já em uso. Isso faz com que o aeródromo ‘feche’ mais vezes, obrigando o avião a arremeter mais alto e levando o teto mínimo para números que poderiam ser melhores caso houvesse outro tipo de procedimento para a pista.

Nem sempre a trajetória de aproximação final é alinhada com a pista de pouso.Tampouco à razão de descida é constante, podendo levar a um mergulho em direção à pista. A descida NDB na maioria dos casos hoje em dia é a última a ser utilizada. Em aeroportos mais movimentados existem nesta ordem: ILS (rampa eletrônica que orienta o avião até bem próximo ao pouso), RNAV (baseado em satélites), VOR (equipamento rádio no solo,com precisão maior do que o NDB) e NDB,já descrito acima. Desses, o RNAV dispensa equipamento de solo, pois se baseia em informações de satélites, não há custo de manutenção, uma vez homologado permanece utilizável por todas as aeronaves equipadas e certificadas, como a maioria atualmente e como o próprio avião Cessna Citation acidentado.Todos os pilotos que operam nesse e em outros aeroportos que dispõem apenas de NDB reclamam, mas uma das características de nosso país é esperar acontecer para entender que existe o problema.

A mentalidade reinante é sempre reativa, poucas vezes preventiva!

Fique vivo, voe padrão comandante!

Coluna de JPassarelli
Voando Padrão

Cmte José Passarelli
Engenheiro Cívil
Professor Universitário
Instrutor de Navegação Aérea,
Teoria de Voo e Aerodinâmica em Voo em Escolas de Aviação Civil.
Escreve voluntariamente para o site AeroJota.

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