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Aquecimento global pode limitar passageiros por voo na Europa

À medida que o verão europeu se aproxima, cresce a preocupação com os efeitos do aquecimento global na aviação comercial. Enquanto o calor se despede do Brasil, temperaturas elevadas começam a dominar o cenário europeu, gerando impactos além do desconforto.

De acordo com um estudo recente da Universidade de Reading, no Reino Unido, o aumento das temperaturas pode comprometer o desempenho de aeronaves. Em pistas mais curtas, por exemplo, o calor extremo poderá exigir decolagens com peso reduzido — ou seja, com menos passageiros a bordo.

Aviao-Decolando-na-Europa
Aviao-Decolando-na-Europa

Publicada na revista científica Aerospace, a pesquisa analisou 30 aeroportos europeus e concentrou-se no desempenho do Airbus A320. Este modelo é amplamente utilizado para voos de curta e média distância em todo o continente, sendo essencial para a malha aérea regional.

Conforme os cientistas envolvidos, a projeção é clara: até 2060, em dias de calor extremo, aeronaves poderão ser obrigadas a reduzir em até dez o número de passageiros por voo. Isso ocorre porque o ar quente é menos denso, o que dificulta a geração de sustentação durante a decolagem. Como resultado, as empresas terão de adaptar suas operações para garantir a segurança.

Além das limitações de carga, outro desafio previsto é o desgaste acelerado do asfalto nas pistas. O calor intenso tende a amolecer o pavimento, o que eleva o risco de danos estruturais e aumenta os custos de manutenção. Dessa forma, os aeroportos precisarão investir mais em infraestrutura para lidar com os impactos do clima.

É importante lembrar que pistas curtas, como as de alguns aeroportos regionais ou urbanos, já operam no limite durante os períodos de calor. Com o agravamento das temperaturas, a margem operacional será ainda menor.

Embora o cenário apresentado ainda esteja no campo das projeções, a preocupação é legítima. O setor aéreo já enfrenta pressões para reduzir emissões de carbono e investir em combustíveis mais sustentáveis. Agora, precisará lidar também com as consequências físicas das mudanças climáticas.

Por fim, o desafio será duplo: adaptar a frota e modernizar a infraestrutura, ao mesmo tempo, em que se busca manter a rentabilidade e a eficiência dos voos. Portanto, medidas como o redesenho de rotas, melhorias tecnológicas e uso de materiais mais resistentes em pistas podem se tornar essenciais nos próximos anos.

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