Na época de Jesus, o gênero feminino, como os estrangeiros, os pobres e os doentes, vivia à margem da sociedade.Mas era na margem que Jesus caminhava e foi lá que encontrou uma mulher que seria fundamental em sua vida: Maria Magdala, também conhecida como Maria Madalena. Exorcizada por ele de sete demônios, ela passou a segui-lo e se tornou seu braço-direito no ministério.
Jesus deu inúmeras demonstrações de confiança a Maria Madalena – boa parte registrada nos evangelhos canônicos e outra contada nos chamados apócrifos, escritos que datam quase em sua totalidade do século III, mas que não foram incluídos na ‘Bíblia’.
Ela é chamada de apóstola dos apóstolos, por exemplo, e chega a despertar ciúmes nos homens que seguem Cristo. A mais poderosa das demonstrações de confiança do Messias em Madalena, e, por extensão, nas mulheres, foi o fato de tê-la escolhido para ser a primeira testemunha de sua ressurreição, o momento definitivo da fé católica. Foi ela que viu e anunciou aos apóstolos que Jesus havia aparecido a ela e ressuscitado.
A predileção de Cristo por Maria Madalena é tamanha que ele semeou especulações de que ambos teriam se envolvido romanticamente. A tese foi explorada, virada e revirada nos últimos dois mil anos e certamente continuará rendendo histórias, como a contada por Dan Brown no best seller ‘O Código da Vinci’. Em certa medida, a recusa em aceitar que não houve romance entre os dois mostra que a natureza da mensagem de amor incondicional não necessariamente romântico de Jesus continua sendo revolucionária e de difícil compreensão. A figura de Maria Madalena traz uma crítica aos códigos de pureza e mostra, na prática, o quanto a mensagem de amor de Jesus é para todos.
E cada um vive a devoção à sua maneira. A história de outras duas mulheres próximas de Jesus na ‘Bíblia’ é exemplo disso. Marta e Maria, irmãs de Lázaro, têm dois encontros importantes com o Messias. E o primeiro é representativo das diferentes naturezas que a fé pode ter. Nele, as mulheres recebem Jesus, que circulava pela região da Betânia, na casa onde moravam. Ao ver o Messias, Maria abandonou os afazeres domésticos e se sentou aos pés de Cristo para ouvi-lo. Na tradição de então, sentar aos pés de alguém é postura clássica do aluno diante do mestre. Já Marta repreendeu a irmã e Jesus por tê-la deixado sozinha com as obrigações do lar. Na verdade, as atitudes se complementam. Maria representaria a porção contemplativa da fé, enquanto Marta, a prática.Uma demonstração de que elas têm liberdade de escolher o que querem ser. Enfim, ao lado do Messias, elas protagonizaram as passagens que definiram o cristianismo, estiveram com ele durante suas pregações e não o abandonaram em seu calvário.
Um Feliz Natal a Todos !
Coluna de JPassarelli
Cmdte. José Passarelli
Engenheiro Cívil
Professor Universitário
Instrutor de Navegação Aérea
Teoria de Voo
Aerodinâmica em Voo em Escolas de Aviação Civil
Escreve voluntariamente para o site AeroJota
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