Ataque de hacker em aeroportos europeus causa caos e atrasa milhares de passageiros

Jota

22 de setembro de 2025

Ataque de hacker em Aeroportos Europeus_Foto Divulgação

O ataque de hacker em aeroportos europeus começou no sábado, 20 de setembro, afetando sistemas de check-in e entrega de bagagens. A Collins Aerospace, fornecedora do software, confirmou que a invasão comprometeu operações críticas em grandes terminais, resultando em atrasos e cancelamentos de voos. Além disso, o episódio expôs vulnerabilidades na segurança digital do setor aéreo, que depende cada vez mais de sistemas informatizados para manter a regularidade das operações.

Ataque de hacker em Aeroportos Europeus_Foto Divulgação
Ataque de hacker em Aeroportos Europeus_Foto Divulgação

Bruxelas, Berlim e Heathrow, em Londres, estiveram entre os mais impactados pelo ataque de hacker em aeroportos europeus. O Aeroporto de Bruxelas relatou consequências importantes já na noite de sexta-feira, com dez voos cancelados e ao menos 17 atrasados no sábado. Em seguida, o Aeroporto de Berlim comunicou um “problema técnico com um fornecedor”, que levou à adoção de procedimentos manuais. Enquanto isso, em Londres, Heathrow alertou passageiros sobre possíveis atrasos nas decolagens, reforçando ainda mais a gravidade da situação.

Embora o ataque de hacker em aeroportos europeus tenha ocorrido no sábado, os reflexos se mantiveram no domingo. O Eurocontrol, órgão de supervisão do setor aéreo europeu, recomendou o cancelamento de metade dos voos previstos em Heathrow, medida que reforçou a gravidade da crise. Além disso, em Bruxelas, a normalização demorou mais que o esperado, e passageiros enfrentaram filas extensas para realizar o check-in. Dessa forma, ficou evidente que as operações não seriam retomadas rapidamente, já que os sistemas comprometidos exigiram horas de trabalho para recuperação parcial.

A Collins Aerospace anunciou que trabalha para resolver o problema do ataque “o mais rápido possível”. A empresa mobilizou equipes técnicas em caráter emergencial, restaurou parcialmente os sistemas e reforçou protocolos de segurança. Além disso, o Eurocontrol orientou passageiros a conferirem informações de voos diretamente com as companhias aéreas, reduzindo o risco de desencontros. Ao mesmo tempo, a entidade recomendou que viajantes chegassem com antecedência para evitar transtornos adicionais. Portanto, autoridades e empresas atuaram de forma coordenada, demonstrando preocupação com possíveis episódios semelhantes no futuro.

Passageiros enfrentam transtornos

Os passageiros enfrentaram os maiores transtornos causados pelo ataque cibernético em aeroportos europeus. Eles aguardaram horas em filas de check-in, tiveram bagagens retidas e perderam voos no fim de semana. Além disso, viajantes em conexões internacionais precisaram remarcar itinerários, enquanto companhias aéreas reacomodaram clientes em voos posteriores. Consequentemente, as redes sociais registraram inúmeras críticas sobre a falta de informações claras durante o incidente. Dessa maneira, o episódio reacendeu debates sobre a resiliência tecnológica da aviação civil e destacou a necessidade de investimentos urgentes em segurança digital.

Na Europa, o ataque de hacker em aeroportos europeus cancelou dezenas de voos e desorganizou a rotina de milhares de passageiros. Somente em Bruxelas, no domingo, as autoridades confirmaram a suspensão de 45 voos de partida e 30 voos de chegada, o que representou quase 20% das decolagens previstas para o dia. Além disso, Heathrow e Berlim registraram atrasos e cancelamentos expressivos, reforçando a gravidade do problema. Enquanto os europeus enfrentavam filas e conexões interrompidas, no Brasil o cenário se manteve estável. Até o momento, não há registros de voos cancelados ou atrasados no país em decorrência direta do ataque, segundo companhias aéreas e monitoramento da ANAC.

Suspeitas sobre autoria e investigações do ataque dos hackers

Até o momento, não há confirmação oficial sobre quem está por trás do ataque de hacker em aeroportos europeus. Especialistas em segurança digital avaliam que a ação pode ter sido coordenada por grupos criminosos ou até por atores estatais. Políticos britânicos levantaram a hipótese de envolvimento da Rússia, considerando a sofisticação da invasão e o impacto simultâneo em diferentes países. Apesar disso, nenhuma organização assumiu a autoria e também não foram feitas exigências públicas, como ocorre em casos de ransomware. As autoridades europeias informaram apenas que as investigações continuam e que todos os cenários seguem em análise.

Perspectivas de recuperação após os ataques

Com a segunda-feira se aproximando, a expectativa é de que os sistemas afetados pelo ataque dos hackers nos aeroportos sejam gradualmente normalizados. Apesar disso, especialistas alertam que atrasos residuais podem se estender nos próximos dias, já que a malha aérea precisa de ajustes após centenas de voos comprometidos. Além do impacto imediato, o caso acende um alerta global: a aviação, cada vez mais dependente da tecnologia, precisa reforçar investimentos em cibersegurança para proteger operações críticas e garantir a confiança dos passageiros.

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