O nome “aviação regular” diz respeito a regularidade dos voos, não diz que a Aviação Geral seja “irregular”. Muito pelo contrário. E é a base de tudo.
O piloto da aviação geral não é melhor nem pior que o piloto da aviação regular. Os requisitos é que são diferentes. E são bastante diferentes. Aqui e em qlqr outro país do mundo.
O piloto da geral é o próprio DOV, acompanha o abastecimento, planeja a rota e preenche seu plano de voo, checa a meteorologia e reserva o pátio do destino, faz lista de passageiros e as reserva por um ano (absurdo!), faz o peso e balanceamento, eventualmente tbm é comissário de bordo e é o responsável por acondicionar toda a bagagem, dentre inúmeras outras atividades. Quando comparamos isso à aviação regular, onde existe um time de pessoas dedicadas a realizá-las, o piloto da geral é um faz-tudo. E é assim que ser funciona.
Por outro lado, o piloto da regular tem que se submeter a um treinamento muito mais complexo e abrangente pelo simples motivo que seu empregador decidiu vender espaço em suas aeronaves e transportar pessoas e carga. Faz uma atividade destinada ao público em geral. É uma concessão pública.
O piloto que faz isso de forma privada não é obrigado a ter o mesmo treinamento ou se submeter aos mesmos cursos. Mas conhecemos muitos que fazem até bem mais.
Quando uma autoridade faz alguma modificação importante, muitas delas estimuladas pelas próprias cias aéreas, chama os Diretores de Operações das empresas e comunica a decisão.
Nosso “Diretor de Operações” é a associação que nos representa. Ainda assim, nem sempre uma mudança nas regras é comunicada aos representantes dos pilotos e, nem sempre temos um número consistente de pilotos associados que possam receber as informações.
Ainda tem piloto da aviação geral que acredita que não fazer parte do quadros de associados de uma associação que o representa é sua melhor opção.
Não são ouvidos pq não se manifestam, não têm suas pretensões operacionais e de segurança consideradas, mas economizam uns poucos reais todos os meses imaginando que é um grande negócio e que alguém, um dia, possa ler seus pensamentos e resolver seus problemas. Aliás, tem problemas que orbitam nossos voos que muitos nem sabem identificar, mas sempre haverá alguém atento em resolver.
A conversa está programada para o dia 16SET às 19:00 no canal Aviões e Música do YouTube. Anota na sua agenda pra gente se ver lá.
O Lito chamou a mim e Laert Gouvêa pra esse papo sobre a Aviação Geral.
Estamos preparando a pauta da conversa. Vai tem muita coisa interessante.
Tem tudo pra ser uma prosa boa.
Bons voos,
Flemming
Coletivo prá cima. Cíclico á frente!
Piloto de Helicóptero Ruy Flemming, Coronel Aviador da Reserva da Força Aérea Brasileira.
Formou-se na Academia da Força Aérea Brasileira – AFA
Piloto do 1º Esquadrão de Instrução Aérea da AFA – 1º EIA, das Aeronaves T-25 e T-27 Tucano, formando centenas de Pilotos Militares na Academia
Piloto de Helicóptero Bell UH-1H do 2º/10º Gav – Busca e Salvamento – SAR –
Piloto da Esquadrilha da Fumaça entre os anos de 1992 e 1995 como #3 Ala Esquerda e #7 Isolado
Piloto de Helicótpero Agusta 109
Ex-Diretor da ABRAPHE – Associação de Brasileira de Pilotos de Helicópteros –
Autorizou transcrever seus artigos, causos, dicas e curiosidades aeronáutica de asa fixa ou rotativa. Para acompanhar o Aviador Ruy Flemming nas redes sociais, acesse o link a seguir RUY FLEMMING NO AR
O Museu Aeroespacial MUSAL, Emitiu Nota Informando do Seu Fechamento Provisório em Virtude de Danos…
A Desativação do AMX, Limitações do F-5EM e Desafios Nas Entregas do F-39E Gripen, Geram…
Despedida dos Caça-Bombardeiros AMX A-1M: O Fim de Uma Era no Esquadrão Centauro 3o/10o GAv.
Ações Sociais da Associação dos Veteranos da Força Aérea Brasileira nesse ano de 2024.
Avião de Caça da FAB, um F-5FM Bilplace FAB 4808, realiza manobras Sobre o Campo…
Coronel Aviador Camazano e o seu Acervo Pessoal de Fazer Inveja a Muitos Museus. Um…