Incidente no pouso do avião Bandeirante da FAB
Avião Bandeirante da FAB tem estouro de pneu durante o pouso em Salvador
No domingo, 8 de junho, um avião Bandeirante da FAB – modelo Embraer C‑95 – estourou o pneu da bequilha (roda dianteira), durante o pouso no Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador–BA. Logo após o impacto, a aeronave saiu parcialmente dos limites da pista principal 10/28, interrompendo pousos e decolagens. No entanto, a tripulação seguiu os procedimentos de segurança e ninguém ficou ferido, conforme relatado pela Força Aérea Brasileira.
Redirecionamento das operações aeroportuárias
Ademais, todos os voos que chegavam e partiam de Salvador precisaram usar a pista auxiliar 17/35. Como consequência, alguns voos enfrentaram atrasos superiores a uma hora. Apesar disso, as equipes do aeroporto agiram com rapidez para remover o avião Bandeirante da FAB e realizar a limpeza completa da pista principal, permitindo a retomada das operações em cerca de duas horas.
Missão de instrução em curso no momento do incidente
Além disso, a Força Aérea Brasileira informou que o avião Bandeirante da FAB fazia parte de um voo de instrução do 1º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação (1º/5º GAV). Esquadrão RUMBA. A missão tinha partida em Lagoa Santa–MG e destino a cidade de Natal–RN, compondo parte do treinamento dos tripulantes militares. Conforme comunicado oficial, a aeronave foi inspecionada e liberada para seguir voando normalmente após a manutenção de rotina e troca do pneu na Base Aérea de Salvador.
O 1º/5º GAV e sua missão de formar tripulantes
O Esquadrão Rumba (1º/5º GAV) foi ativado em 24 de abril de 1947 na Base Aérea de Natal, RN. Inicialmente, operava os bombardeiros B‑25 Mitchell voltados para a formação de tripulações em manobras de bombardeio rasante e voo em formação.
Completou 10 anos de serviço, substituiu seus B‑25 pelos Douglas B‑26 Invader em 1957 e ganhou o troféu “Segurança de Voo” da USAF em 1964, após 6.000 horas sem acidentes. Entre 1971 e 1973, operou na Base Aérea de Recife, antes de receber os novos C‑95 Bandeirante em meados dos anos 70.
Em 2002, retornou a Natal e assumiu definitivamente o treinamento em aeronaves C‑95 Bandeirante, utilizando versões modernizadas (C‑95M) desde 2012. Atualmente, o esquadrão forma tripulantes nas missões de transporte, busca e salvamento, patrulha, reconhecimento e ligação, seguindo o lema: “Instruir para o Combate”.
Além disso, o Rumba mantém estrutura robusta: conta com cerca de dez aeronaves Bandeirante e realiza o Curso de Especialização Operacional (CEO), preparando cadetes avançados em voo de formação, voo por instrumentos e missões táticas diversas.
Retomada das atividades após a liberação da pista
Por fim, a Vinci Airports, responsável pela administração do terminal, confirmou que o avião Bandeirante da FAB foi retirado em segurança e a pista principal liberada para uso. Dessa forma, as operações de pouso e decolagem seguiram normalmente e os voos subsequentes não tiveram impactos significativos.
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