Aviao-da-Cia-Aerea-Xiamen-Airlines
Um avião Boeing 737 MAX, novo, devolvido pela China, pousou nos Estados Unidos neste domingo, reacendendo discussões sobre os impactos da guerra tarifária entre as duas nações.
A aeronave, um 737 MAX, novinha, estava pintada com as cores da cia aérea chinesa Xiamen Airlines e percorreu mais de 8.000 quilômetros até Seattle, nos Estados Unidos, com escalas na cidade chinesa de Guam e depois no Havaí-EUA.
O avião da Boeing devolvido pela China faz parte de um grupo de aeronaves afetadas pelas tarifas impostas durante o governo de Donald Trump. As taxas tornaram-se proibitivas para as cias aéreas chinesas, ficarem com esses aviões.
Com valor estimado em US$ 55 milhões, o 737 MAX se tornou inviável para as companhias aéreas chinesas, seguirem com os contratos de compra. O rompimento no regime tarifário gerou incertezas logísticas.
Até o momento, pelo menos duas aeronaves 737 MAX novas foram oficialmente devolvidas à Boeing. Outras ainda podem seguir o mesmo caminho, segundo analistas de mercado.
Com a devolução das aeronaves, novas oportunidades surgiram. A Air India, por exemplo, quer utilizar os jatos na expansão de sua subsidiária de baixo custo.
A Malaysia Airlines também negocia com a Boeing. As companhias buscam antecipar entregas em meio aos atrasos globais na cadeia de suprimentos da aviação civil.
Apesar do cenário adverso, a Boeing reportou crescimento de 18% na receita do primeiro trimestre de 2025. O desempenho superou as expectativas de mercado.
Em primeiro lugar, é importante lembrar que a guerra comercial entre EUA e China começou em 2018, em menor intensidade. Desde então, o setor de aviação foi duramente afetado.
Além disso, a partir de 2025, as tarifas sobre produtos americanos dificultaram ainda mais a importação de aeronaves, pela China. Como resultado, as empresas chinesas passaram a adiar ou cancelar suas encomendas.
Enquanto isso, fabricantes como a Boeing precisaram buscar alternativas. Por conseguinte, aeronaves antes destinadas à China começaram a ser redirecionadas para outros mercados.
Por fim, embora o cenário ainda seja incerto, a indústria demonstra capacidade de adaptação.
A situação dos aviões da Boeing devolvido pela China ilustra os impactos reais da política comercial. Ainda assim, a fabricante busca novos mercados e mantém a produção.
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