Avião Embraer E-190, sofreu 3 impactos próximos por mísseis, diz um dos Comissários

Comissário de Voo Sobrevivente, relata que o voo J2 8243 foi atingido por míssil e que a intenção era pousar no Mar Cáspio

Comissário de Voo faz Relato Surpreendente

O avião Embraer E-190, da Azerbaijan Airline, fazia o voo J2-8243, no dia 25 dezembro 2024, decolando da cidade de Baku no Azerbaijão e tinha como destino a cidade de Grósky que fica na Rússia. Por motivos climáticos, o pouso na cidade de Grósky não pode ser realizado. Após realizar três voltas sobre a cidade esperando o tempo melhorar, optou-se em desviar o voo para a cidade de Aktau no Cazaquistão, distante 434 km do local do pouso, atravessando o Mar Cáspio.

Após algum tempo de voo em direção ao Cazaquistão, o comissário de voo Zulfugar Azadov, disse a imprensa internacional que sentiram um primeiro impacto (tipo explosão não identificada), e ele e o outro comissário de voo sobrevivente, Aidan Khanum, saíram de suas posições para ajudar os passageiros, quando ele notou que estava ferido no braço por estilhaços. Logo em seguida ouviram uma segunda e uma terceira explosão (também não identificada), naquele momento.

Diante das avarias sofridas no avião Embraer E-190, principalmente na traseira, atingindo leme, profundor, estabilizador e provavelmente, redes hidráulicas e elétrica, e pela impossibilidade de voar estabilizado, a tripulação foi avisada, segundo o comissário Zulfugar Azadov, que se recupera internado no hospital, pelo Comandante que seria necessário efetuar um pouso de emergência no mar Cáspio.

Continuando seu relato, o Comissário disse que prepararam os passageiros com orientações de emergência e coletes salva-vidas para o pouso na água, quando receberam a informação do Comandante que eles iriam tentar chegar no continente do Cazaquistão para um pouso em terra

Faltando 3 quilômetros para chegar ao Aeroporto de Aktau no Cazaquistão, e depois de 74 minutos lutando com os controles avariados do Embraer E-190, sem poder voar nivelado, fazendo curvas, subindo e descendo, de maneira não estabilizada, o voo J-2 8243, veio a se chocar com o solo, com o trem de pouso baixado, numa clara tentativa de pousar controladamente o avião

O voo J2-8243, tinha a bordo 67 pessoas, sendo 62 passageiros (nenhuma criança), e 5 comissários. Das 39 pessoas falecidas nesse acidente (dados mudam a todo instante), três eram da tripulação da Azerbaijan Airlines. Piloto com mais de 15 mil horas de voo, Cmte Igor Kshnyakin, Co-Piloto Aleksandr Kalyaninov e a Comissária de Voo Hokuma Alyieva, os demais sobreviventes encontram-se internados e alguns em estado grave.

O Que se Sabe Até Agora Sobre a Queda do Embraer E-190

Após a tripulação optar pelo desvio para a cidade de Aktau no Cazaquistão, quando o voo J2-8243, estava sobre o Mar Cáspio, a Imprensa internacional, assim como autoridades europeias, afirmam que o sistema de defesa Russo, confundiu a voo J2-8243, como um Drone Inimigo e fez o lançamento de algum artefato (míssil ou foguete que explodiu ao redor do avião). Segundo investigação preliminares, o avião foi atingido pelo sistema Pantsir-S, um sistema de defesa aéreo russo. As fontes afirmaram ainda que o ataque ao avião comercial não foi intencional, e que militares russos achavam se tratar de drones ucranianos.

Imagens do avião divulgadas na quarta-feira, dia 25 de dezembro, logo após a queda do avião, mostraram orifícios na cauda, produzidos por estilhaços externos e filmagens feita por um dos passageiros, mostram as máscaras de oxigênio liberadas, o que indica despressurização na cabine e danos internos e externos na fuselagem, e um site de monitoramento de voos indicou também que a aeronave sofreu possível interferência no GPS que a fez ficar oscilar de altitude e direção por mais de uma hora.

Somente após a recuperação das caixas pretas do Embraer E-190 do voo J2-8243, com acesso às gravações de dados do voo e de voz dos tripulantes na cabine, e comunicação via rádio do avião com os centros de controle aéreo é que de fato o que saberemos o que aconteceu nesses 74 minutos angustiantes de voo.

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