Aviao-Da-Gol
Na manhã deste domingo, 23 de fevereiro de 2025, um avião da companhia aérea GOL sofreu um incidente conhecido como colisão com pássaros – Bird Strike -, logo após a decolagem do Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek. O voo G3 1445, que seguia para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, precisou retornar ao aeroporto de origem por questões de segurança. O pouso foi realizado com sucesso, sem feridos entre os passageiros ou a tripulação, e a aeronave foi encaminhada para inspeção técnica.
Horário de decolagem: 09h10
Horário de retorno: 09h53
Destino: Aeroporto de Congonhas (CGH), São Paulo
Local do incidente: Aeroporto Internacional de Brasília (BSB)
Danos registrados: Não informado
Procedimentos adotados: Retorno imediato e pouso seguro
Reacomodação dos passageiros: Embarque em outro voo às 11h55 ou em voos subsequentes
A GOL informou que todos os procedimentos seguiram as diretrizes da Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), garantindo assistência adequada aos passageiros afetados. A companhia ofereceu opções de reacomodação em outros voos ou reembolso integral da passagem, conforme estabelecido pela regulamentação vigente. Além disso, a aeronave passou por uma inspeção minuciosa para garantir sua segurança operacional antes de ser liberada para novos voos.
Incidentes envolvendo colisões entre aeronaves e aves, conhecidas como bird strike, são relativamente comuns na aviação. No Brasil, ocorre, em média, um caso a cada quatro horas, segundo dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA). Esses eventos podem causar danos estruturais às aeronaves, afetando componentes como motores, fuselagem e até mesmo o cockpit, dependendo da severidade do impacto.
As companhias aéreas e os administradores aeroportuários implementam diversas medidas preventivas para reduzir o risco de colisões com pássaros, incluindo monitoramento contínuo das áreas ao redor dos aeroportos, utilização de tecnologias de dispersão de fauna e ajustes operacionais para minimizar os impactos. No entanto, a interação entre a aviação e a fauna continua sendo um desafio constante para a segurança aérea.
Este não é um caso isolado. Recentemente, em 20 de fevereiro de 2025, um avião da Latam que decolava do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a São Paulo, também sofreu um bird strike. A colisão com pássaros causou danos consideráveis ao bico da aeronave, obrigando-a a retornar ao aeroporto de origem. O pouso ocorreu sem intercorrências, e os passageiros foram reacomodados em outros voos da companhia.
Esses incidentes reforçam a importância de aprimorar as estratégias de mitigação de riscos em aeroportos brasileiros, garantindo que a segurança operacional continue sendo prioridade absoluta para as companhias aéreas e autoridades do setor.
As companhias aéreas e os administradores aeroportuários implementaram diversas medidas para mitigar os riscos associados às colisões com aves. Entre as ações estão o monitoramento constante das áreas ao redor dos aeroportos, programas de manejo de fauna para reduzir a presença de aves em zonas críticas, e o uso de tecnologias que afastam as aves das proximidades das pistas, como sons de alta frequência e drones especializados.
Além disso, treinamentos frequentes para pilotos e equipes de solo são fundamentais para garantir respostas rápidas e eficazes diante de situações envolvendo bird strikes. Estudos contínuos sobre rotas migratórias e hábitos das aves também ajudam a prever períodos de maior risco, permitindo ajustes operacionais para minimizar esses encontros perigosos.
Apesar dessas iniciativas, a mitigação completa dos riscos ainda é um desafio, tornando essencial a colaboração entre companhias aéreas, aeroportos e órgãos reguladores para aprimorar cada vez mais a segurança da aviação.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) iniciou uma investigação para analisar as circunstâncias do incidente envolvendo o voo G3 1445. O objetivo é identificar fatores contribuintes para o bird strike e avaliar se medidas adicionais de prevenção podem ser implementadas.
A investigação incluirá a análise de dados operacionais da aeronave, o histórico das condições climáticas e ambientais no momento do ocorrido e as práticas de manejo da fauna no Aeroporto Internacional de Brasília. O relatório final poderá trazer recomendações para aprimorar a segurança dos voos e reduzir o risco de novas colisões com aves em áreas aeroportuárias.
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