Azul em recuperação judicial devolve 30 aeronaves e garante que voos seguem normais

Jota

19 de agosto de 2025

Azul em Recuperação Judicial irá devolver 30 aeronaves_Imagem Divulgação

A Azul em recuperação judicial devolve 30 aeronaves como parte do processo de reestruturação aprovado nos Estados Unidos sob o Chapter 11. Segundo o CEO John Rodgerson, a medida não terá impacto direto nos passageiros, pois envolve aviões que estavam parados e geravam apenas custos. Além disso, o executivo destacou que essa redução permitirá à companhia operar de forma mais leve e eficiente, concentrando a frota em rotas de maior rentabilidade. Dessa forma, a Azul projeta manter estabilidade operacional. O balanço do segundo trimestre reforçou a estratégia, apontando crescimento de 18% na receita em relação ao mesmo período de 2024.

Azul em Recuperação Judicial irá devolver 30 aeronaves_Imagem Divulgação
Azul em Recuperação Judicial irá devolver 30 aeronaves_Imagem Divulgação

O ajuste da frota levou à suspensão de voos em cidades consideradas de baixa demanda. Desde o início de 2025, a Azul encerrou operações em 14 destinos, responsáveis por apenas 0,3% da receita líquida da companhia. Entre eles estão Crateús, Sobral e Iguatú, no Ceará, além de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Barreirinhas, no Maranhão.Com isso, a companhia passa a priorizar seus principais hubs, como Campinas, Confins, Recife e Porto Alegre. Segundo a direção da empresa, essa estratégia permitirá maior ocupação dos voos e um aproveitamento mais lucrativo da frota.

Enquanto reduz presença em rotas regionais, a Azul aposta no crescimento internacional como caminho para aumentar receitas. Entre janeiro e julho de 2025, a oferta de assentos nas rotas entre Brasil e Estados Unidos registrou alta de 52% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse movimento reforça o foco em mercados de maior rentabilidade. Rodgerson explicou que o processo do Chapter 11 permitirá eliminar contratos de arrendamento de aeronaves que não voam mais. “A Azul devolve 30 aeronaves que estavam em solo, mas isso não significa encolhimento. Continuaremos estáveis e com crescimento moderado, porém sustentável”, declarou o executivo.

A expectativa da Azul Linhas Aéreas é que a devolução das aeronaves reduza de forma significativa os gastos com arrendamento e manutenção. Com isso, a empresa projeta fortalecer seu balanço nos próximos trimestres e aumentar a margem de lucro por passageiro.

Para a direção da companhia, a medida não representa retração, mas sim reposicionamento estratégico. Com foco em rotas internacionais e hubs consolidados no Brasil, a Azul acredita que atravessará a recuperação judicial com maior solidez e preparada para um ciclo de crescimento sustentável.

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