Incendio-no-Airbus-A321-da-Air-Busan_Imagem-Internet
Na noite de 28 de janeiro de 2025, um incêndio em um Airbus A321 da Air Busan, estacionado no Aeroporto Internacional de Gimhae, em Busan, Coreia do Sul, obrigou a evacuação de emergência de 176 passageiros e tripulantes. Sete pessoas sofreram lesões leves sem incidente. O fogo teria começado logo após o embarque dos passageiros do voo BX 391, com destino a Hong Kong, e pode ter sido causado pelo superaquecimento de uma bateria de lítio.
De acordo com testemunhas, o incêndio começou no compartimento superior de bagagens na parte traseira da cabine. Alguns passageiros que disseram ter ouvido alguns barulhos antes da fumaça começar e se espalhar rapidamente pelo avião. A tripulação agiu com rapidez, ativando o procedimento de evacuação de emergência. Todos os ocupantes foram retirados em segurança por meio dos escorregadores infláveis, enquanto as equipes de emergência do aeroporto trabalharam para controlar as chamas.
Imagens registradas por passageiros mostram o fogo se alastrando em poucos minutos, evidenciando a gravidade do incidente. Apesar da evacuação eficiente, três passageiros sofreram ferimentos leves, enquanto quatro tripulantes foram encaminhados a hospitais por inalação de fumaça.
As investigações preliminares do Ministério dos Transportes da Coreia do Sul sugerem que uma bateria de lítio pode ter provocado um incêndio. Esses dispositivos, amplamente usados em aparelhos eletrônicos portáteis, como telefones celulares, tablets e outros equipamentos, representam riscos de incêndio quando danificados ou submetidos a altas temperaturas. Não está confirmada essa hipótese. As causas estão em investigação.
Segundo a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), incidentes envolvendo baterias de lítio em aviões aumentaram consideravelmente nos últimos anos. Atualmente, cerca de dois incêndios relacionados a essas baterias são registrados anualmente em voos comerciais. Esse crescimento alerta para a necessidade de medidas de segurança mais rigorosas.
Em resposta ao incidente, a Air Busan anunciou mudanças em suas políticas de segurança. A partir de 7 de fevereiro, power bank, carregadores de bateria e outros dispositivos contendo baterias de lítio não poderão ser armazenados nos compartimentos superiores de bagagem. Os passageiros deverão manter esses itens consigo, permitindo uma resposta rápida em caso de emergências.
Além disso, a companhia planeja intensificar o treinamento da tripulação em situações de combate a incêndio e fortalecer a inspeção de bagagens nos embarques. Outras companhias aéreas também estão revisando suas políticas de segurança relacionadas ao transporte de baterias.
O risco associado às baterias de lítio é uma preocupação crescente no setor de aviação. Quando essas baterias entram no processo de fuga térmica — um fator que causa aquecimento descontrolado —, o fogo pode ser difícil de extinguir, mesmo com equipamentos específicos
Agências reguladoras e especialistas discutem alternativas, como a implementação de novos compartimentos de contenção de incêndio em aeronaves. Por outro lado, campanhas de conscientização para passageiros sobre o transporte seguro de eletrônicos têm sido promovidas globalmente.
O incidente com o voo BX391 da Air Busan reforça a necessidade de cuidados adicionais no transporte de dispositivos eletrônicos em aeronaves. A segurança a bordo depende tanto de políticas preventivas adotadas pelas companhias aéreas quanto à conscientização dos próprios passageiros sobre os riscos envolvidos.
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