Boeing 737 200 da VASP vai virar restaurante e chama atenção nas redes sociais

Jota

30 de dezembro de 2025

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Boeing 737 200 da VASP vai virar restaurante em 2026, e voltou a circular nas redes sociais por um motivo inesperado. Em uma publicação no Instagram, o autor mostra o jato preservado em uma fazenda e pede sugestões de nome para o espaço, indicando um novo uso turístico para a aeronave.

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Segundo o relato ligado ao projeto, a ideia de comprar a fuselagem do Boeing partiu do pai do Dr Benjamim Neto. Ele atua como médico, jornalista e piloto, além de operar um avião monomotor próprio. Além disso, um detalhe familiar chamou atenção: o filho, de 6 anos, já diz que quer ser piloto. Para completar, o cachorro da casa também carrega um nome “piloto”, reforçando a conexão afetiva com a aviação.

O vídeo não traz, por si só, um documento oficial sobre projeto, licenças ou abertura do estabelecimento. Ainda assim, ele sinaliza que o Boeing 737-200 VASP PP-SPH virou um “cenário” pronto para receber visitantes, o que costuma acontecer quando aeronaves fora de operação passam a ter função turística.

Além disso, esse tipo de reutilização tem precedentes no Brasil. Por isso, a gravação chama atenção tanto de entusiastas quanto de leitores que acompanham o destino de aviões retirados de serviço e levados para propriedades privadas.

Em bases de fotografia aeronáutica e registros de spotters, o PP-SPH aparece identificado como Boeing 737-2L9 (Advanced), com histórico ligado à operação comercial da VASP.

Já em levantamentos sobre a frota, o PP-SPH é descrito como um 737-200 que chegou à VASP nos anos 1990 e seguiu em serviço até o encerramento das operações da companhia aérea.
Ou seja, ele faz parte da fase em que o 737-200 ainda sustentava rotas domésticas e mantinha uma presença forte em aeroportos brasileiros.

Depois do fechamento da VASP, várias aeronaves ficaram paradas em pátios de aeroportos, sob processos e medidas judiciais. Nesse contexto, fontes que acompanharam os leilões apontam que o PP-SPH foi arrematado em pregão, com indicação de valor e do nome atribuído ao arrematante.

Além disso, listas de aeronaves preservadas e estocadas no Brasil registram o Boeing 737-200 VASP PP-SPH associado a uma fazenda em Goiás, o que reforça o caminho de saída do aeroporto para um espaço privado. Em resumo, o PP-SPH segue a rota típica de parte da frota da VASP: do pátio, para o leilão, e depois para um destino “fora do circuito” aeronáutico tradicional.

Quando um avião deixa de ter condição de voo e passa a ser atração, o interesse do público muda também. Primeiro, entra a curiosidade histórica, porque o Boeing 737-200 marcou gerações no Brasil e virou símbolo de uma era da aviação comercial.

Depois, surge o debate sobre preservação. Afinal, há aeronaves que foram desmontadas, enquanto outras escaparam e ficaram inteiras, ainda que com acesso limitado. Textos sobre o tema citam o PP-SPH entre os exemplares que “se safaram” do corte imediato.

Aqui vale separar o que é fato do que ainda depende de apuração. Fato: o vídeo mostra um 737-200 em uma fazenda e sugere um restaurante, pedindo nome para o projeto.
No entanto, a abertura do negócio, a cidade exata e a estrutura de visitação não aparecem confirmadas no conteúdo acessível publicamente até aqui.

A aviação brasileira tem poucos exemplares de jatos clássicos em preservação visível. Então, quando um Boeing 737-200 VASP reaparece fora dos aeroportos, ele puxa memória afetiva, curiosidade técnica e debate sobre destino de patrimônio aeronáutico.

Além disso, o tema conecta dois mundos que performam bem: aviação e reaproveitamento inusitado. Portanto, se o projeto avançar, ele tende a atrair não só spotters, mas também público geral.

PP-SPH segue como peça rara fora do circuito tradicional

Por enquanto, o Boeing 737-200 aparece como aeronave preservada em área rural e como possível cenário de restaurante, segundo a publicação que viralizou.
Ainda assim, o caso já serve como gancho para um tema maior: o que acontece com aeronaves históricas no Brasil quando elas saem do serviço e entram em leilões e destinos privados.

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