Aviao-da-Sky-lease-Cargo-que-teve-os-pneus-vazios
Na manhã de 19 de abril de 2025, um Boeing 747-400F da companhia Sky Lease Cargo protagonizou um incidente raro durante a decolagem no Aeroporto Internacional de Santiago, no Chile. A aeronave, estava prestes a cumprir o voo de carga GG-4550 com destino a Miami, quando os pilotos optaram por interromper a decolagem — mesmo após atingirem 300 km/h.
Conforme os registros do AirNav Radar, o quadrimotor já havia alcançado 163 nós quando a decolagem foi abruptamente interrompida. Essa velocidade, equivalente a aproximadamente 300 km/h, está muito próxima da V1 — velocidade limite a partir da qual a decolagem não deve mais ser rejeitada. Ou seja, a decisão dos pilotos foi tomada nos instantes finais possíveis, elevando ainda mais a complexidade da manobra.
Imediatamente após o procedimento de rejeição, a aeronave foi freada com máxima intensidade. Em cerca de 18 segundos, o Jumbo – Boeing 747 Cargo -, parou sobre a pista 17R. Durante a desaceleração, nuvens de fumaça emergiram dos trens de pouso principais, indicando desgaste severo. Como resultado direto, os 16 pneus principais se deflacionaram – esvaziaram – completamente.
O controle do aeroporto solicitou apoio das equipes de emergência logo após a frenagem. Como o procedimento seguiu dentro dos padrões, não houve necessidade de combate a incêndio. Mesmo assim, os profissionais da linha de frente permaneceram em alerta até a completa estabilização da situação. A tripulação deixou a aeronave em segurança, sem qualquer ferimento.
A Sky Lease Cargo opera apenas dois Boeing 747 CARGO em sua frota. Por isso, qualquer imprevisto afeta diretamente sua malha logística. Neste caso, a companhia precisará reorganizar voos e redirecionar cargas até que a aeronave volte ao serviço. Além disso, os custos com manutenção e atrasos aumentam a pressão financeira sobre a empresa.
Apesar de a rejeição de decolagens fazer parte dos treinamentos dos pilotos, manobras em velocidades elevadas como está são consideradas excepcionais. Normalmente, esse tipo de procedimento ocorre em velocidades mais baixas, geralmente abaixo de 80 nós. A situação demonstra, portanto, o quão fundamental é a tomada de decisão rápida e assertiva por parte da tripulação.
Os pilotos decidiram interromper a decolagem segundos antes do ponto de não retorno. Eles aplicaram os freios com total intensidade e mantiveram o controle da aeronave. A experiência da tripulação, aliada aos treinamentos periódicos, garantiu uma resposta eficiente. Além disso, os sistemas de bordo funcionaram corretamente e ajudaram na parada segura.
A tripulação avaliou os riscos em tempo real e tomou a decisão certa no momento exato. Em seguida, os pilotos executaram as ações de segurança previstas no procedimento. Além disso, a comunicação clara entre os tripulantes assegurou a coordenação necessária. Assim, o Boeing 747 CARGO parou sem incidentes ou vítimas, mesmo após alcançar velocidade crítica.
O episódio envolvendo o Boeing 747 CARGO que rejeita decolagem em Santiago serve como um importante alerta para a indústria aérea. Ele reforça a necessidade de constante preparo, revisão de procedimentos e investimentos em segurança operacional, especialmente quando se trata de aeronaves cargueiras em alta velocidade
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