Tejas Mk1A: o novo caça que a FAB avalia para substituir os F-5
Brasil e Índia negociam Tejas, C-390 e helicópteros em parceria estratégica
A Força Aérea Brasileira avalia novos caminhos para modernizar sua frota, diante da aposentadoria prevista dos veteranos F-5 Tiger II após 2030. Em visita oficial à Índia, o comandante da FAB, discutiu a possibilidade de incorporar o caça leve Tejas Mk1A. Além disso, a Índia analisa a aquisição do cargueiro Embraer C-390 Millennium em seu programa de transporte militar. Nesse cenário, abre-se espaço para uma cooperação estratégica que também inclui helicópteros, drones e satélites.
O que o Tejas Mk1A oferece à Força Aérea Brasileira
O Tejas Mk1A representa a versão mais avançada do caça indiano, equipado com radar AESA, suíte de guerra eletrônica, sistema OBOGS e melhorias na manutenção. Portanto, trata-se de um caça leve de quarta geração, monomotor e com nove pontos de fixação para armamentos. Além disso, seu custo operacional reduzido o coloca como opção interessante para complementar o Gripen E, mantendo a diretriz da Força Aérea Brasileira de operar entre dois ou três vetores de combate. Dessa forma, o Tejas pode atuar em missões de patrulha e policiamento aéreo, funções hoje desempenhadas pelos F-5EM.
Helicópteros Dhruv e Prachand entram no radar brasileiro
Além dos caças, a FAB avalia a compra de helicópteros fabricados pela HAL, empresa estatal indiana. Dois modelos chamam atenção: o ALH Dhruv, voltado ao transporte utilitário, e o LCH Prachand, helicóptero de ataque leve. Por outro lado, o Brasil busca ampliar suas capacidades de resposta a desastres, resgates na Amazônia e missões de combate. Nesse contexto, o Prachand já conquistou pedidos expressivos na Índia, sinalizando maturidade e confiabilidade para operações complexas.
A proposta de troca cruzada entre Tejas e C-390
Entre os cenários possíveis está um acordo de troca cruzada: a Índia selecionaria o C-390 Millennium para seu programa MTA, enquanto o Brasil receberia o Tejas Mk1A em condições favoráveis. Assim, essa combinação fortalece a indústria aeronáutica de ambos os países. Para o Brasil, significa acesso a uma plataforma de combate já validada e com custos controlados. Para a Índia, é a chance de contar com um cargueiro moderno e versátil, capaz de substituir aeronaves antigas de sua frota.
Cooperação estratégica além das aeronaves
As conversas entre Brasil e Índia não se limitam a caças e helicópteros. Pelo contrário, também estão em pauta áreas como satélites, drones, sistemas de defesa aérea e cooperação espacial. Com isso, a aproximação amplia o papel geopolítico dos dois países e pode transformar a relação em uma parceria de longo prazo. Além do impacto militar, há ainda benefícios para a indústria e para a transferência de tecnologia, pontos considerados decisivos para os próximos anos.
O futuro da FAB diante dessa parceria
Embora nenhuma decisão oficial tenha sido anunciada, as tratativas indicam que Brasil e Índia caminham para um acordo histórico. Caso se concretize, a compra do Tejas e de helicópteros indianos marcará uma nova fase para a FAB, consolidando uma estratégia que combina modernização tecnológica e alinhamento internacional. Portanto, a negociação pode redefinir a posição do Brasil no cenário global da aviação militar, reforçando sua capacidade de defesa e ampliando sua presença em missões estratégicas.
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