FAB pode comprar o caça Tejas e helicópteros indianos em acordo com a Índia

Jota

19 de agosto de 2025

Aviao-Caca-Leve-TEJAS-pode-ser-o-futuro-casa-da-FAB_Imagem-Divulgacao

A Força Aérea Brasileira avalia novos caminhos para modernizar sua frota, diante da aposentadoria prevista dos veteranos F-5 Tiger II após 2030. Em visita oficial à Índia, o comandante da FAB, discutiu a possibilidade de incorporar o caça leve Tejas Mk1A. Além disso, a Índia analisa a aquisição do cargueiro Embraer C-390 Millennium em seu programa de transporte militar. Nesse cenário, abre-se espaço para uma cooperação estratégica que também inclui helicópteros, drones e satélites.

Aviao-Caca-Leve-TEJAS-pode-ser-o-futuro-casa-da-FAB_Imagem-Divulgacao
Aviao-Caca-Leve-TEJAS-pode-ser-o-futuro-casa-da-FAB_Imagem-Divulgacao

O Tejas Mk1A representa a versão mais avançada do caça indiano, equipado com radar AESA, suíte de guerra eletrônica, sistema OBOGS e melhorias na manutenção. Portanto, trata-se de um caça leve de quarta geração, monomotor e com nove pontos de fixação para armamentos. Além disso, seu custo operacional reduzido o coloca como opção interessante para complementar o Gripen E, mantendo a diretriz da Força Aérea Brasileira de operar entre dois ou três vetores de combate. Dessa forma, o Tejas pode atuar em missões de patrulha e policiamento aéreo, funções hoje desempenhadas pelos F-5EM.

Além dos caças, a FAB avalia a compra de helicópteros fabricados pela HAL, empresa estatal indiana. Dois modelos chamam atenção: o ALH Dhruv, voltado ao transporte utilitário, e o LCH Prachand, helicóptero de ataque leve. Por outro lado, o Brasil busca ampliar suas capacidades de resposta a desastres, resgates na Amazônia e missões de combate. Nesse contexto, o Prachand já conquistou pedidos expressivos na Índia, sinalizando maturidade e confiabilidade para operações complexas.

Helicóptero Indiano que a FAB tem interesse LCH Prachand
Helicóptero Indiano que a FAB tem interesse LCH Prachand

Entre os cenários possíveis está um acordo de troca cruzada: a Índia selecionaria o C-390 Millennium para seu programa MTA, enquanto o Brasil receberia o Tejas Mk1A em condições favoráveis. Assim, essa combinação fortalece a indústria aeronáutica de ambos os países. Para o Brasil, significa acesso a uma plataforma de combate já validada e com custos controlados. Para a Índia, é a chance de contar com um cargueiro moderno e versátil, capaz de substituir aeronaves antigas de sua frota.

As conversas entre Brasil e Índia não se limitam a caças e helicópteros. Pelo contrário, também estão em pauta áreas como satélites, drones, sistemas de defesa aérea e cooperação espacial. Com isso, a aproximação amplia o papel geopolítico dos dois países e pode transformar a relação em uma parceria de longo prazo. Além do impacto militar, há ainda benefícios para a indústria e para a transferência de tecnologia, pontos considerados decisivos para os próximos anos.

Embora nenhuma decisão oficial tenha sido anunciada, as tratativas indicam que Brasil e Índia caminham para um acordo histórico. Caso se concretize, a compra do Tejas e de helicópteros indianos marcará uma nova fase para a FAB, consolidando uma estratégia que combina modernização tecnológica e alinhamento internacional. Portanto, a negociação pode redefinir a posição do Brasil no cenário global da aviação militar, reforçando sua capacidade de defesa e ampliando sua presença em missões estratégicas.

Quer levar um pedacinho da história da aviação para casa? Confira o Classificados Aeronáutico AEROJOTA com souvenirs, colecionáveis e decorativos exclusivos. Acesse agora: www.aerojota.com.br e descubra raridades que fazem qualquer apaixonado por aviação decolar de emoção!

Sumário