Caças F-16 da Tailândia bombardeia o Camboja após ataques na fronteira

Jota

25 de julho de 2025

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Caças F-16 da Tailândia bombardeia o Camboja em resposta ao lançamento de mísseis contra civis na província de Sisaket. O ataque aéreo ocorreu na manhã de 24 de julho de 2025 e foi autorizado como reação imediata às agressões registradas durante a madrugada. Essa foi a primeira ofensiva com aeronaves de combate desde o início da nova crise entre os países vizinhos.

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Apesar do impacto político e militar da ação, os caças F-16 não destruíram nenhuma base fixa do Camboja. De acordo com o Exército tailandês, os ataques miraram posições móveis próximas à linha de fronteira. Além disso, a Força Aérea informou que utilizou armamento guiado, com o objetivo de reduzir danos colaterais. Por fim, fontes cambojanas reconheceram a incursão, mas evitaram divulgar detalhes sobre perdas estruturais.

Além da aeronave que realizou o ataque inicial, outras cinco unidades F-16 foram posicionadas na base aérea de Ubon Ratchathani. Por isso, toda a frota permanece em alerta máximo, pronta para decolar a qualquer momento. Além disso, a operação contou com pilotos veteranos do 403º Esquadrão Tático, que atua em missões de resposta rápida. Por fim, o Ministério da Defesa declarou que novas ações estão previstas, caso o Camboja volte a ameaçar a população civil.

Autoridades tailandesas confirmaram a morte de pelo menos 12 pessoas, entre elas um militar e diversos civis. Os foguetes BM-21, lançados por forças cambojanas, atingiram vilarejos no lado tailandês da fronteira. Como resultado, crianças e idosos ficaram feridos por estilhaços. Além disso, as explosões provocaram pânico na população e danificaram escolas, postos de combustível e residências. O governo da Tailândia classificou os ataques como intoleráveis e, por isso, ativou seus protocolos de emergência e revide.

O avanço do conflito obrigou milhares de moradores da Tailândia a deixarem suas casas. Estima-se que entre 40 mil e 138 mil pessoas tenham sido evacuadas das regiões mais vulneráveis — os números variam conforme a fonte. As províncias de Surin, Ubon Ratchathani e Si Sa Ket, todas no território tailandês, concentram os maiores fluxos de deslocamento. Escolas e centros comunitários funcionam como abrigos provisórios, enquanto estruturas reforçadas com sacos de areia protegem os acessos. De acordo com agências internacionais, o número de desalojados pode ultrapassar 100 mil nos próximos dias.

O episódio em que Caça F-16 da Tailândia bombardeia o Camboja revelou o desequilíbrio de forças entre os dois países. O Camboja não possui caças em operação, o que limita sua capacidade de reação aérea, a Tailândia conta com uma frota de aproximadamente 50 unidades F-16 Fighting Falcon, equipadas com mísseis ar-ar AIM-120 AMRAAM e armamentos de precisão. A superioridade aérea tailandesa garante maior alcance ofensivo e capacidade de resposta rápida, o que preocupa especialistas e organismos internacionais.

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