Em uma manhã decisiva, no dia 1º de novembro 2024, a Cadete Maria Fernanda Figueiredo, natural de Barbacena–MG, entrou para a história da Força Aérea Brasileira (FAB). Ela se tornou a primeira mulher a ejetar de um avião militar brasileiro após uma colisão com outra aeronave em pleno voo. O episódio ocorreu durante uma missão de instrução com a aeronave EMB 312 T-27M Tucano na Academia da Força Aérea (AFA), um avião projetado para o treinamento avançado dos pilotos da FAB.
Durante o voo de instrução em formação, onde duas aeronaves voam próximas uma das outras, a aeronave que a Cadete Figueiredo pilotava se envolveu em uma colisão em pleno ar. A situação se complicou rapidamente, exigindo uma resposta rápida e precisa. Mesmo em meio à tensão, Maria Fernanda demonstrou uma habilidade admirável ao tentar controlar a aeronave avariada. Após cinco tentativas de pouso na pista da AFA, ela recebeu a orientação de levar o T-27M Tucano para uma área remota e desabitada, onde poderia ejetar com segurança.
O processo de ejeção em uma situação como essa envolve uma série de passos e uma grande dose de coragem, especialmente para uma Cadete em fase de formação. A decisão de abandonar a aeronave representa o compromisso com a segurança, tanto própria quanto de terceiros. A ejeção foi bem-sucedida, e o episódio trouxe grande repercussão, pois marcou um feito inédito: Cadete Figueiredo é a primeira mulher a se ejetar de um avião da FAB.
Um pouco antes do momento da ejeção, o motor do T-27M Tucano, parou de funcionar por falta de combustível e o avião colidiu com o solo, iniciando um pequeno princípio de incêndio com perda total da aeronave
Este marco não apenas demonstra a crescente presença feminina na aviação militar brasileira, mas também ressalta o nível de preparo e treinamento rigoroso oferecido na Academia da Força Aérea. Hoje, Maria Fernanda Figueiredo é lembrada por sua coragem e por abrir caminho para futuras gerações de aviadoras, mostrando que as mulheres estão prontas para enfrentar e superar qualquer desafio.
Enquanto a Cadete Figueiredo (Maria Fernanda) se recuperava no hospital, seu pai fez um relato emocionado em áudio, tranquilizando familiares e amigos. Com palavras de alívio e orgulho, ele buscou transmitir força e calma a todos que estavam apreensivos pela saúde de sua filha. Este gesto tocante reforçou o apoio da família em um momento desafiador e evidenciou o impacto emocional que a situação causou a todos os envolvidos.
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