Aeroportos de Guarulhos e Viracopos estão entre os mais afetados por cancelamentos no Brasil
Cancelamento de voos em São Paulo é quase três vezes maior que no Rio de Janeiro
Entre maio de 2024 e maio de 2025, o Brasil registrou 40.653 voos cancelados em 341 aeroportos, impactando mais de 5,1 milhões de passageiros. Nesse cenário, os aeroportos de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, lideram com folga. Juntos, somaram 15.031 cancelamentos, número quase três vezes maior que os 5.220 registrados no Galeão e no Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Esses dados, obtidos pela Resolvvi, colocam o estado de São Paulo na primeira posição nacional em impacto.
Cenário nacional dos cancelamentos de voos
Entre maio de 2024 e maio de 2025, o Brasil registrou 40.653 voos cancelados em 341 aeroportos, afetando mais de 5,1 milhões de passageiros. Os aeroportos mais impactados foram Guarulhos, com 9.934 cancelamentos, e Viracopos, com 7.419. Na sequência aparecem Congonhas (5.097), Confins (3.892) e Galeão (3.076). Ao somar apenas Guarulhos e Viracopos, são 15.031 cancelamentos — quase três vezes mais que o total de Galeão e Santos Dumont juntos, que tiveram 5.220. Apesar dos números expressivos, menos de 5% dos passageiros buscaram compensação judicial, segundo a Resolvvi.
Principais causas para o alto índice de cancelamentos
Os cancelamentos de voos em São Paulo e no Brasil têm múltiplas origens. A maioria está ligada a motivos operacionais, como falhas técnicas nas aeronaves, atrasos na tripulação ou problemas logísticos em solo. Além disso, condições meteorológicas adversas — como tempestades, neblina intensa e ventos fortes — são responsáveis por suspender operações por segurança. Outros fatores incluem escassez de pessoal, falhas em sistemas de controle de tráfego aéreo, greves de trabalhadores e, em casos extremos, desastres naturais que afetam aeroportos e aeronaves.
Direitos garantidos pela ANAC em casos de cancelamento
De acordo com a Resolução nº 400/2016 da ANAC, atualizada em 2025, passageiros têm direito à assistência material conforme o tempo de espera. Por exemplo, após 1 hora, deve ser oferecida comunicação (internet ou telefone). A partir de 2 horas, alimentação ou voucher, e acima de 4 horas, hospedagem e transporte, caso haja pernoite. Além disso, o passageiro pode optar por reacomodação em outro voo, remarcação gratuita para até 12 meses ou reembolso integral, processado em até 7 dias úteis. Portanto, é fundamental conhecer essas regras para exigir o cumprimento imediato.
Possibilidade de indenização para passageiros afetados
Se o cancelamento for informado com menos de 72 horas de antecedência ou resultar em atraso superior a 4 horas no destino final, é possível solicitar indenização por danos morais. Nesse sentido, o valor médio é de R$ 4.500, podendo variar entre R$ 3.000 e R$ 10.000, dependendo do caso. Além disso, grupos como gestantes, idosos, pessoas com deficiência e passageiros que perderam eventos importantes podem receber valores ampliados, desde que apresentem documentação comprobatória.
Como aumentar as chances de obter compensação
Para aumentar as chances de compensação, especialistas recomendam guardar documentos como cartões de embarque, comprovantes de compra, fotos dos painéis de cancelamento com horário visível, recibos de despesas adicionais e declarações da companhia aérea. Assim, esses elementos fortalecem o pedido e facilitam o processo. Inclusive, empresas como a Resolvvi oferecem serviços digitais para acionar direitos sem custos iniciais, com cobrança apenas em caso de sucesso na ação.
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