Piloto-do-Helicoptero-que-colidiu-com-Jato-Comercial-em-Washington_Imagem-Internet
No dia 29 de janeiro de 2025, uma trágica colisão aérea chocou os Estados Unidos quando um helicóptero Black Hawk do Exército colidiu no ar com um jato comercial da American Airlines nas proximidades do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington, D.C. Ambas as aeronaves caíram no rio Potomac, resultando na morte de todas as 67 pessoas a bordo.
Entre as vítimas estava a Capitã Rebecca M. Lobach, de 28 anos, identificada como o piloto do helicóptero militar UH-60L Black Hawk. Nascida em Durham, na Carolina do Norte, Rebecca Lobach acumulava mais de 450 horas de experiência em voo e era altamente respeitada por seus colegas militares.
Graduada pelo programa ROTC da Universidade da Carolina do Norte, a Capitã Lobach ingressou no Exército em 2019 e construiu uma trajetória de destaque, atuando como líder de pelotão e oficial executiva. No momento do acidente, ela realizava seu voo de avaliação anual, um procedimento de rotina para garantir a aptidão dos pilotos militares.
Além de Lobach, o acidente tirou a vida de outros dois militares a bordo do helicóptero: o Suboficial Chefe 2 Andrew Loyd Eaves e o Sargento Ryan Austin O’Hara. No jato comercial da American Airlines, 60 passageiros e quatro tripulantes também faleceram.
Segundo as investigações preliminares do Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB), o helicóptero Black Hawk estava voando acima da altitude permitida para operações em áreas próximas ao aeroporto. O jato da American Airlines, modelo Bombardier CRJ700, se aproximava da pista de pouso quando ocorreu a colisão em voo entre as duas aeronaves
O relatório inicial sugere que o helicóptero estava a cerca de 300 pés (aprox. 91 metros), ultrapassando o limite máximo de 200 pés (aprox. 61 metros) estabelecido para voos de helicópteros no espaço aéreo restrito do aeroporto. Apesar dos esforços dos pilotos do jato para desviar e evitar o choque, a colisão foi inevitável.
O trágico acidente gerou comoção nacional, especialmente após declarações controversas do ex-presidente Donald Trump, que atribuiu a tragédia a supostas falhas relacionadas à diversidade no setor militar, sem apresentar evidências. A família de Lobach pediu respeito à privacidade enquanto enfrenta o luto.
Enquanto isso, equipes de resgate recuperaram todos os corpos e os destroços das aeronaves nas águas geladas do rio Potomac. A comunidade de patinação artística também está de luto, já que vários jovens atletas seus treinadores e familiares estavam a bordo do jato comercial, retornando de um acampamento de treinamento.
A NTSB continua investigando o acidente e está analisando gravações de voz da cabine, dados de radar e registros de voo para determinar os fatores contribuintes. Um relatório preliminar deve ser divulgado nas próximas semanas, enquanto o relatório final pode demorar até um ano.
A tragédia serve como um lembrete da importância da segurança na aviação, destacando a necessidade de rigorosos controles de altitude e comunicação em espaços aéreos congestionados. Para a Capitã Rebecca Lobach e as outras 66 vítimas, resta a memória de vidas dedicadas e sonhos interrompidos, deixando lições e um legado na história da aviação.
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