Aviação Comercial

CEO da Azul tranquiliza público após recuperação judicial nos EUA

Em um vídeo gravado inicialmente para os funcionários e divulgado publicamente em 28 de maio de 2025, o CEO da Azul, John Rodgerson, trouxe esclarecimentos sobre o pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. Essa declaração buscou acalmar funcionários, clientes e parceiros da companhia. Segundo Rodgerson, a iniciativa foi estratégica e visa fortalecer a empresa para o futuro.

“Entramos já pensando em sair”, afirmou o CEO, destacando que o processo não foi imposto por credores, mas sim uma escolha da própria Azul.

CEO-da-Azul-John-Rodgerson

O processo foi protocolado nos EUA por meio do chamado Chapter 11, mecanismo que permite que empresas continuem operando enquanto reestruturam suas dívidas. De acordo com Rodgerson, a companhia aérea já havia alinhado acordos com seus principais credores antes mesmo da solicitação formal.

Ele explicou que o objetivo é tornar a empresa “mais leve”, especialmente após as pressões financeiras acumuladas desde a pandemia. O CEO destacou que o real está 50% mais fraco em comparação a 2019 e que a Azul paga atualmente dez vezes mais juros do que há cinco anos.

Apesar do cenário desafiador, a Azul continuará operando normalmente. O CEO garantiu que a companhia aérea seguirá recebendo novas aeronaves e mantendo a qualidade do atendimento. Ele também confirmou mudanças pontuais na frota.

“Vamos retirar aeronaves antigas que já estavam paradas. Isso faz parte da renovação e da busca por maior eficiência operacional”, explicou Rodgerson.

Essa estratégia de modernização busca reduzir custos e aumentar a competitividade, sem comprometer a segurança ou o conforto dos passageiros.

Além dos pontos operacionais, o CEO da Azul destacou o compromisso com todos os envolvidos nos diversos sistemas da empresa. Ele reforçou que a decisão de acionar o Chapter 11 foi planejada com responsabilidade, buscando proteger empregos e fornecedores.

Segundo Rodgerson, a prioridade é manter a confiança de todos os envolvidos. “Nós sabemos que a notícia assusta, mas o que posso garantir é que a Azul está aqui para ficar”, afirmou.

Preocupado com o impacto da notícia na opinião pública, o CEO da Azul reforçou que o pedido de recuperação judicial não significa falência. No entanto, ele citou exemplos de outras empresas aéreas que passaram pelo mesmo processo e afirmou ter confiança no futuro da companhia.

“A Azul não quebrou. Estamos entrando com uma saída já planejada. Vamos sair mais fortes”, garantiu Rodgerson.

Dessa forma, a postura do CEO mostra o compromisso com a preservação dos empregos, dos fornecedores e do legado da empresa. A expectativa da Azul é que o processo seja concluído de forma ágil, fortalecendo a companhia aérea no mercado brasileiro.

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