Certificado de aeronavegabilidade do cargueiro da Levu
Suspensão do certificado de aeronavegabilidade do cargueiro da Levu pela ANAC
Certificado de aeronavegabilidade do cargueiro da Levu foi suspenso pela ANAC após a identificação de uma condição técnica considerada irregular. A medida afeta diretamente o Airbus A321PCF, de matrícula PS-LVU, único avião da frota da companhia. Com a suspensão em vigor, a aeronave não pode operar voos comerciais, já que o DECEA bloqueia automaticamente qualquer plano de voo. Ainda que o bloqueio possa ocorrer durante manutenções prolongadas, o retorno às operações só será possível após a regularização completa da documentação e nova inspeção técnica.
Aeronave da Levu continua parada em São José dos Campos
Após enfrentar uma pane no voo inaugural entre Campinas e Manaus, em dezembro de 2024, a aeronave permaneceu estacionada em Manaus por meses. O cargueiro foi transferido para o Aeroporto de São José dos Campos no dia 10 de maio de 2025, onde continua aguardando liberação. Técnicos da DIGEX assumiram a manutenção do Airbus A321 desde a chegada ao interior paulista. Apesar disso, a documentação obrigatória segue irregular, o que impede a retomada dos voos.
Companhia ainda não formalizou novos pedidos operacionais
A Levu Air Cargo surgiu como a primeira operadora brasileira de um Airbus A321 convertido exclusivamente para o transporte de cargas. Com apoio da DHL e da europeia SmartLynx, o projeto gerou grande expectativa no setor logístico nacional. Apesar disso, a companhia realizou apenas um voo e não apresentou novas solicitações à ANAC. A ausência de atualizações nos registros da agência confirma a paralisação. Além disso, o longo período de inatividade enfraquece a confiança do mercado na viabilidade da operação.
Levu promete expansão, mas ainda não apresentou ações concretas
Mesmo com a aeronave fora de operação, a Levu declarou que pretende adquirir um segundo cargueiro. Segundo representantes da empresa, a expansão dependeria da finalização da manutenção do PS-LVU e da regularização da documentação técnica. No entanto, nenhuma solicitação oficial foi protocolada até o momento. Essa falta de movimentação contribui para alimentar a desconfiança entre operadores e parceiros. Para que a companhia avance, será necessário mais do que intenção: é preciso ação efetiva.
Rumores sobre Germán Efromovich não foram confirmados
Nos bastidores da aviação, surgiram especulações sobre uma possível participação de Germán Efromovich na retomada da Levu. Reconhecido por sua atuação na Avianca e em outras companhias latino-americanas, o empresário é frequentemente associado a projetos ousados no setor. No entanto, até o momento, nenhuma fonte confiável confirmou a informação. Além disso, a SmartLynx, que forneceu o A321, já havia anunciado a retirada de todos os seus cargueiros do portfólio. Diante desse cenário, o retorno da operação permanece indefinido.
Regularização do certificado é essencial para o retorno da companhia
A suspensão do certificado de aeronavegabilidade do cargueiro da Levu escancara os desafios enfrentados pela companhia desde sua fundação. Apesar do tempo disponível, não houve avanço técnico, tampouco atualizações operacionais. Além disso, continua inexistente um plano de retomada visível. Para voltar a operar, será necessário resolver as pendências regulatórias e restabelecer a confiança junto à ANAC. Enquanto isso, o A321PCF segue parado, aguardando uma definição concreta para o futuro da empresa.
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