Cheiro forte na sala do APP-SP mobiliza vistorias e expõe relato de sintomas entre controladores

Jota

15 de dezembro de 2025

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APP SP adota procedimentos de contingência após relato de cheiro de gás na sala de controle

Cheiro de Gás na sala APP-SP foi relatado na tarde de sábado (13/12), no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O episódio aconteceu no ambiente operacional do Centro de Controle de Aproximação de São Paulo, conhecido como APP-SP. O APP-SP atua no controle de aproximação, ou seja, ele orienta aeronaves em chegada e saída dentro da área terminal São Paulo. Por isso, qualquer anormalidade no ambiente exige resposta rápida e protocolos claros.

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Segundo relatos de militares, a sala foi tomada por um cheiro forte, descrito como “gás”. Além disso, alguns controladores relataram sintomas como dor de cabeça e náusea, com percepção de quadro de intoxicação. Com o avanço do odor, o prédio chegou a ter evacuação parcial, e os militares passaram a sair pela escada de emergência. Ao mesmo tempo, a equipe fez revezamento na sala para manter o controle funcionando por períodos curtos.

Ainda conforme a apuração, o Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste – CRCEA-SE -, descreveu a situação como “crítica”, e controladores afirmaram que o protocolo prevê evacuar e fechar a área terminal. No entanto, eles disseram que esse fechamento não ocorreu.

Após o relato, equipes de resposta iniciaram verificações técnicas e medições no local. A apuração cita a participação de bombeiros do aeroporto e de recursos externos acionados para apoiar a checagem do ambiente.

Na nota divulgada, a Aena Brasil, concessionária do Aeroporto de Congonhas–SP, informou que acionou o Serviço de Combate a Incêndio, o Plano de Atendimento Pré-Hospitalar -PAPH -, bombeiros externos, SAMU e a concessionária de gás. Além disso, a concessionária registrou que os profissionais passaram por avaliação médica e tiveram liberação.

Após a publicação da reportagem, a FAB divulgou posicionamento por meio do DECEA. Segundo a Força Aérea Brasileira, houve relato de forte odor no APP-SP, e as equipes acionadas fizeram vistorias e medições no local. A FAB também afirmou que as avaliações não identificaram vazamento nem agente com risco à saúde humana ou à segurança das operações.

Além disso, a FAB declarou que o CRCEA-SE aplicou os procedimentos de contingência previstos. Assim, a operação seguiu dentro dos parâmetros de segurança e sem comprometimento do serviço de controle do espaço aéreo. Por fim, a nota informou normalização ainda no dia 13, com restabelecimento da rotina operacional.

Já a Aena afirmou que não houve vazamento de gás e mencionou hipótese de ocorrência pontual ligada ao sistema de esgoto e/ou de climatização. A concessionária também relatou medidas preventivas no fluxo, como aumento de separações entre pousos e decolagens.

Até o momento descrito na apuração, as vistorias não confirmaram vazamento. Ao mesmo tempo, a origem do odor não apareceu como causa definida nos relatos publicados. Por isso, o que existe é o registro de sintomas, de medidas de contingência e de checagens técnicas.

As notas públicas afirmam que a operação manteve os parâmetros de segurança. Já a apuração publicada também descreveu sintomas relatados por profissionais e procedimentos adotados no local.

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