Cheiro de gás na sala do APP SP aciona plano de contingência do DECEA em São Paulo
APP SP adota procedimentos de contingência após relato de cheiro de gás na sala de controle
Cheiro de Gás na sala APP-SP foi relatado na tarde de sábado (13/12), no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O episódio aconteceu no ambiente operacional do Centro de Controle de Aproximação de São Paulo, conhecido como APP-SP. O APP-SP atua no controle de aproximação, ou seja, ele orienta aeronaves em chegada e saída dentro da área terminal São Paulo. Por isso, qualquer anormalidade no ambiente exige resposta rápida e protocolos claros.

O que os controladores relataram e como o turno reagiu
Segundo relatos de militares, a sala foi tomada por um cheiro forte, descrito como “gás”. Além disso, alguns controladores relataram sintomas como dor de cabeça e náusea, com percepção de quadro de intoxicação. Com o avanço do odor, o prédio chegou a ter evacuação parcial, e os militares passaram a sair pela escada de emergência. Ao mesmo tempo, a equipe fez revezamento na sala para manter o controle funcionando por períodos curtos.
Ainda conforme a apuração, o Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste – CRCEA-SE -, descreveu a situação como “crítica”, e controladores afirmaram que o protocolo prevê evacuar e fechar a área terminal. No entanto, eles disseram que esse fechamento não ocorreu.
Vistorias e acionamentos no aeroporto
Após o relato, equipes de resposta iniciaram verificações técnicas e medições no local. A apuração cita a participação de bombeiros do aeroporto e de recursos externos acionados para apoiar a checagem do ambiente.
Na nota divulgada, a Aena Brasil, concessionária do Aeroporto de Congonhas–SP, informou que acionou o Serviço de Combate a Incêndio, o Plano de Atendimento Pré-Hospitalar -PAPH -, bombeiros externos, SAMU e a concessionária de gás. Além disso, a concessionária registrou que os profissionais passaram por avaliação médica e tiveram liberação.
O que diz a nota da FAB e o que diz a nota da Aena
Após a publicação da reportagem, a FAB divulgou posicionamento por meio do DECEA. Segundo a Força Aérea Brasileira, houve relato de forte odor no APP-SP, e as equipes acionadas fizeram vistorias e medições no local. A FAB também afirmou que as avaliações não identificaram vazamento nem agente com risco à saúde humana ou à segurança das operações.
Além disso, a FAB declarou que o CRCEA-SE aplicou os procedimentos de contingência previstos. Assim, a operação seguiu dentro dos parâmetros de segurança e sem comprometimento do serviço de controle do espaço aéreo. Por fim, a nota informou normalização ainda no dia 13, com restabelecimento da rotina operacional.
Já a Aena afirmou que não houve vazamento de gás e mencionou hipótese de ocorrência pontual ligada ao sistema de esgoto e/ou de climatização. A concessionária também relatou medidas preventivas no fluxo, como aumento de separações entre pousos e decolagens.
O que ficou confirmado e o que segue sem causa definida
Até o momento descrito na apuração, as vistorias não confirmaram vazamento. Ao mesmo tempo, a origem do odor não apareceu como causa definida nos relatos publicados. Por isso, o que existe é o registro de sintomas, de medidas de contingência e de checagens técnicas.
As notas públicas afirmam que a operação manteve os parâmetros de segurança. Já a apuração publicada também descreveu sintomas relatados por profissionais e procedimentos adotados no local.
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