Contratação emergencial da Claro pela FAB substitui a Oi

Jota

23 de outubro de 2025

Claro deve substituir a Oi em contrato emergencial com a Força Aérea Brasileira_Imagem Ilustrativa

A contratação emergencial da Claro pela FAB ocorre após decisão judicial e tem como objetivo garantir a continuidade das comunicações do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta). A medida busca assegurar o monitoramento do espaço aéreo nacional, antes realizado pela Oi. O tema foi discutido em sigilo na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, onde tramita a recuperação judicial da empresa.

Além disso, a mudança reforça o compromisso da Força Aérea Brasileira com a estabilidade operacional e com a segurança das comunicações estratégicas. Por esse motivo, a substituição ocorre dentro de um plano de contingência coordenado e supervisionado.

Claro deve substituir a Oi em contrato emergencial com a Força Aérea Brasileira_Imagem Ilustrativa
Claro deve substituir a Oi em contrato emergencial com a Força Aérea Brasileira_Imagem Ilustrativa

A contratação emergencial da Claro busca evitar qualquer risco de interrupção nas operações do Cindacta. Embora a FAB mantenha redundâncias técnicas, a Oi concentrava grande parte da conectividade utilizada pela rede militar e civil. Assim, a substituição tornou-se essencial para preservar a segurança do espaço aéreo brasileiro.

Além da Claro, operadoras como Vivo e Tim também foram avaliadas. Entretanto, a Claro apresentou melhor capacidade técnica e prazos adequados às exigências da Força Aérea. A Justiça supervisiona todo o processo, com acompanhamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A substituição da Oi no contrato com a Força Aérea Brasileira resulta da grave crise financeira enfrentada pela operadora. Desde 2016, a empresa passa por reestruturações e processos de recuperação judicial. Nesse período, vendeu ativos e reduziu operações para manter a continuidade de seus serviços. Mesmo assim, continuou responsável por contratos públicos de alto impacto, entre eles o da Força Aérea Brasileira.

Dessa forma, a Justiça autorizou a transferência emergencial de contratos essenciais, como o de comunicações do Cindacta. A decisão garante estabilidade às operações aéreas civis e militares e assegura o funcionamento do controle do tráfego aéreo nacional.

A transição entre Oi e Claro é supervisionada pela Anatel e pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. O objetivo é garantir que a substituição aconteça com segurança e sem falhas de conectividade. A FAB confirmou que o plano emergencial tem caráter temporário, servindo apenas até a conclusão da nova licitação.

Durante esse processo, a Claro implementará soluções com redundância e protocolos de segurança reforçados. Com isso, a Força Aérea assegura a continuidade das comunicações críticas, sem impacto às operações civis e militares.

A substituição da Oi pela Claro marca uma nova etapa nas comunicações públicas e reforça a importância de mecanismos rápidos para proteger serviços estratégicos. Afinal, o episódio evidencia como a infraestrutura de telecomunicações influencia diretamente a segurança do espaço aéreo.

Além disso, o caso destaca o papel das grandes operadoras em projetos de defesa e transporte aéreo. A experiência servirá de modelo para futuras contratações em órgãos que dependem de redes seguras e de alta disponibilidade.