Controle de tráfego aéreo no GP de São Paulo de Fórmula 1 mobiliza 545 voos e estrutura especial da FAB

Jota

18 de novembro de 2025

Tráfego aéreo no GP de São Paulo de Fórmula 1 tem torre temporária e atuação ampliada da FAB_Imagem Ilustrativa

O controle de tráfego aéreo no GP de São Paulo de Fórmula 1 exigiu uma operação robusta da Força Aérea Brasileira (FAB). O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e o Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo – Sudeste (CRCEA-SE), iniciaram as ações entre 7 e 9 de novembro de 2025, quando o movimento de aeronaves aumentou de forma concentrada. Dessa forma, as equipes instalaram uma estrutura completa no Autódromo de Interlagos para garantir segurança e fluidez nos procedimentos.

As equipes trabalharam com atenção redobrada, pois o tráfego cresce muito durante o evento. Assim, a FAB montou uma torre de controle temporária para coordenar cada movimento no local.

Tráfego aéreo no GP de São Paulo de Fórmula 1 tem torre temporária e atuação ampliada da FAB_Imagem Ilustrativa
Tráfego aéreo no GP de São Paulo de Fórmula 1 tem torre temporária e atuação ampliada da FAB_Imagem Ilustrativa

A operação registrou 545 movimentos, incluindo 427 helicópteros e 118 drones. Para administrar essa demanda intensa, o CRCEA-SE montou a Torre Lagos dentro do autódromo. Mais de 60 militares atuaram na coordenação, com foco em tráfego aéreo, meteorologia e telecomunicações. A torre organizou pousos e decolagens em janelas curtas, o que reduziu riscos e aumentou previsibilidade.

Além disso, o CRCEA-SE criou uma célula de drones em parceria com os órgãos de segurança pública. Essa equipe monitorou a presença de aeronaves remotamente pilotadas e identificou oito drones irregulares durante o GP. As ações ocorreram com rapidez, pois o espaço aéreo próximo ao Aeroporto de Congonhas exige vigilância constante. Nesse contexto, o sistema Brazilian Unmanned Traffic Management (BR-UTM) – Sistema Brasileiro de Gerenciamento de Tráfego de Aeronaves Não Tripuladas -, ampliou o monitoramento e ajudou a controlar a movimentação não autorizada.

A Força Aérea Brasileira também participou com sobrevoos do KC-390 Millennium, do F-39 Gripen e de quatro A-29 Super Tucano da Esquadrilha da Fumaça. Essas demonstrações reforçaram a presença institucional e destacaram a capacidade operacional da Força Aérea em grandes eventos.

O CRCEA-SE explicou que a Torre Lagos evitou conflitos entre aeronaves, especialmente nos horários de pico. Por isso, a instalação da torre se tornou fundamental para manter a organização do fluxo aéreo e assegurar previsibilidade durante todo o GP.

Com esse conjunto de ações, o controle de tráfego aéreo no GP de São Paulo de Fórmula 1 demonstrou eficiência, integração técnica e capacidade de resposta diante de um dos eventos mais movimentados do calendário esportivo brasileiro.

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