Coragem é o medo com sinal contrário.
Visão de superfície ou de profundidade
Você está sentado em um trem em rápido movimento, e, enquanto viaja, os objetos mais próximos passam a um ritmo mais rápido do que os objetos mais distantes.
A distância dos objetos mais afastados pode ser compreendida por sua velocidade relativa. No processamento de baixo para cima, a percepção começa com o próprio estímulo que é analisado em um única direção – uma quebra simples de informação sensorial bruta para análises cada vez mais complexas.
Depois de trabalhar com pilotos sobre o tema de percepção profunda durante a Segunda Guerra Mundial, o psicólogo americano James Gibson concluiu que a percepção de superfícies tinha mais importância do que a percepção de profundidade ou espaço, pois as superfícies tem características que permitem distinguir os objetos entre si.
Gibson afirmou ainda que parte da percepção era entender a função de um objeto- por exemplo, se o objeto pode ser fixado, jogado ou carregado.
Quando trabalhava com aviação, Gibson descobriu algo que chamou de padrão de fluxo ótico.
Quando um piloto se aproxima de uma pista de pouso, o ponto para o qual ele está se movendo parece imóvel, enquanto o ambiente visual circundante parece realmente estar se afastando desse ponto.
Gibson afirmou que os padrões de fluxo ótico podiam dar aos pilotos uma informação inequívoca a respeito da velocidade, direção e altitude. Utilizando o conceito de padrões de fluxo ótico, Gibson conseguiu fazer uma descrição mais completa de sua teoria de processamento.
Toda vez que movemos nossos olhos, nossa cabeça ou caminhamos, as coisas começam a se deslocar para dentro e para fora de nosso campo visual. Por esse motivo, é raro termos uma visão estagnada de objetos ou cenas.
Quando você se aproxima de um objeto, a textura se expande, e, quando você se afasta de um objeto, a textura se contrai. Quando a imagem de um objeto impede que a imagem de outro objeto seja vista, isso significa que o primeiro objeto é considerado mais próximo do que o segundo.
Com esses testes de processamento de baixo para cima, descobriu-se que os pilotos de caça e os kamikazes japoneses da Segunda Guerra Mundial não possuíam visão periférica devido ao posicionamento dos olhos na caixa craniana.
Jovens pilotos Kamikazes japoneses com no máximo 22 anos na última foto antes da missão suicida!
Foto essa que seria enviada a seus familiares!
Fique vivo, voe padrão comandante!
Leia o avião; pilote o Manual!
Boa viagem!
Avião não admite erro.
Nunca deixe que um avião leve você para um local onde sua mente não tenha chegado sete minutos antes.
Coluna do Aviador José Passarelli
Engenheiro Cívil
Professor Universitário
Instrutor de Navegação Aérea
Teoria de VooAerodinâmica em Voo em Escolas de Aviação Civil
Escreve voluntariamente para o site AeroJota.
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