Mudança na malha com corte de 13 cidades e 53 rotas da Azul
Reestruturação da Azul concentra voos e reduz destinos
O corte de 13 cidades e 53 rotas da Azul foi confirmado pela companhia como parte de seu plano de recuperação judicial nos Estados Unidos, sob o regime Chapter 11. A medida busca simplificar a malha aérea, fortalecer destinos mais rentáveis e melhorar o desempenho financeiro. Segundo a empresa, a lista detalhada de cidades e rotas ainda não foi divulgada, mas a implementação ocorrerá de forma gradual nos próximos meses para permitir ajustes operacionais.
Diferença entre cidades e rotas cortadas
Encerrar 13 cidades significa parar totalmente as operações nesses municípios. Já cortar 53 rotas representa eliminar voos diretos específicos entre duas cidades, mantendo parte delas na malha com conexões. Portanto, o corte não equivale a 66 destinos perdidos. Por outro lado, a Azul afirma que a mudança ajusta a operação para garantir eficiência e evitar voos com baixa demanda, o que, segundo ela, favorece a sustentabilidade da malha.
Hubs estratégicos e corte de custos
A companhia concentrará suas operações em Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife. Assim, espera aumentar a taxa média de ocupação para 83%, reduzir a pulverização e melhorar a logística da frota. Além disso, a Azul reduzirá sua frota em cerca de um terço, priorizando aeronaves mais eficientes como os jatos Embraer E2. Esses ajustes, segundo a empresa, devem gerar economia de combustível e ampliar o aproveitamento operacional.
Ajustes operacionais e voos sazonais
A Azul transformará algumas rotas regulares em sazonais, como ocorreu com Paris, que passou a ser atendida apenas no verão europeu. Entretanto, também suspendeu a estreia de novos destinos internacionais, como Orlando. Em operações irregulares, renegociará contratos com hotéis e substituirá refeições em restaurantes por boxes de café da manhã ou lanches. Dessa forma, pretende reduzir custos em casos de atrasos ou cancelamentos sem comprometer a assistência ao passageiro.
Impacto no mercado e para passageiros
Com menos rotas e cidades, algumas regiões perderão voos diretos, o que pode afetar turismo e economia local. Contudo, a Azul garante reacomodação ou reembolso conforme a Resolução 400 da ANAC. Nesse cenário, a concentração de voos nos hubs pode aumentar a oferta e reduzir tarifas nessas rotas, embora, por outro lado, limite as opções para cidades menores.
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