Mais um país da América Latina reforça sua defesa aérea com aeronaves brasileiras

Jota

5 de setembro de 2025

Força Aérea do Panamá compra 4 A-29 Super Tucano

Um país latino-americano assinou recentemente um acordo que representa um salto importante em sua capacidade de defesa aérea com aeronaves brasileiras. A negociação envolve modelos reconhecidos pela robustez e versatilidade em diferentes missões. Além disso, a operação projeta maior confiança na indústria nacional de defesa, que amplia sua presença global de forma consistente.

Força Aérea do Panamá compra 4 A-29 Super Tucano
Força Aérea do Panamá compra 4 A-29 Super Tucano

Expansão de capacidades estratégicas com aeronaves brasileiras

A decisão integra um processo de modernização das forças locais, criado para fortalecer missões de patrulhamento, combate a ilícitos e proteção de fronteiras. Além disso, a medida permitirá o uso de aeronaves modernas em áreas de difícil acesso, com custos muito mais baixos do que caças tradicionais. Dessa forma, a Embraer reforça seu papel como fornecedora de soluções de defesa e contribui para consolidar a defesa aérea com aeronaves brasileiras como referência internacional.

O país em questão é o Panamá, que confirmou a aquisição de quatro aeronaves A-29 Super Tucano. Os aviões serão operados pelo Serviço Nacional Aeronaval (SENAN), responsável por missões de defesa e segurança. Assim, a chegada do Super Tucano representa um marco, pois o país passa a contar com aeronaves de combate de asa fixa em sua frota.

Com essa decisão, o Panamá se torna o oitavo país da América Latina a operar o Super Tucano, ao lado de Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai e República Dominicana. Portanto, a escolha reforça uma tendência clara: a região tem optado pelo A-29 devido ao equilíbrio entre baixo custo operacional e alta eficiência. Dessa forma, o avião brasileiro se consolida como referência para forças que necessitam de vigilância constante e resposta rápida em situações críticas.

O Super Tucano acumula mais de 600 mil horas de voo em operações reais, consolidando-se como líder em sua categoria. Além disso, a aeronave executa missões de ataque leve, reconhecimento, apoio aéreo aproximado e monitoramento de fronteiras. Sua versatilidade também permite uso em treinamentos básicos, operacionais e avançados, reduzindo custos com a formação de pilotos. Outro diferencial é a robustez, já que o modelo opera em pistas curtas e não preparadas, algo essencial em países com geografia desafiadora.

A visão da Embraer sobre o acordo

Segundo Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, a escolha do Panamá comprova a relevância do A-29 Super Tucano para a segurança aérea regional. Ele destacou que a aeronave será um aliado fundamental na missão de garantir soberania e vigilância. Além disso, o acordo reforça a imagem da Embraer como parceira confiável de governos, oferecendo soluções eficientes, econômicas e adaptadas a diferentes realidades operacionais.

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