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Destino dos aviões da Voepass em Ribeirão Preto

O acidente com o voo 2283 da Voepass, em 9 de agosto de 2024, marcou o início de uma crise irreversível para a companhia aérea. Operado por um ATR 72-500, o voo partiu de Cascavel–PR para Guarulhos–SP, mas caiu em Vinhedo–SP, matando todas as 62 pessoas a bordo. Assim, a tragédia expôs fragilidades na operação e, consequentemente, desencadeou uma série de investigações sobre a segurança da empresa.

Aviões da Voepass parados no Aeroporto de Ribeirão Preto_Imagens Divulgação
Aviões da Voepass parados no Aeroporto de Ribeirão Preto_Imagens Divulgação

Em 11 de março de 2025, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) suspendeu as atividades da Voepass, após auditorias apontarem falhas graves no gerenciamento de segurança. Poucos meses depois, em 24 de junho, a agência cassou definitivamente o Certificado de Operador Aéreo (COA), impondo multas superiores a R$ 500 mil. Dessa forma, a decisão encerrou mais de 30 anos de operações da empresa, que chegou a ser uma das principais regionais do país.

Após a paralisação, sete aeronaves ATR — modelos 42-500, 72-500 e 72-600 — permaneceram estacionadas no pátio do Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto. Desde então, a base passou a receber vigilância 24 horas por dia e manutenções preventivas contratadas pelos arrendadores. Além disso, entre as medidas adotadas estão inspeções periódicas, reforço de segurança contra furtos e a aplicação de freio extra para impedir movimentações não autorizadas.

Com negociações avançadas, duas aeronaves foram devolvidas aos arrendadores e retiradas do aeroporto. Enquanto isso, as demais seguem paradas, algumas com certificado de aeronavegabilidade suspenso e outras em avaliação para revenda ou reaproveitamento. Por esse motivo, especialistas alertam que, devido ao custo de recuperação, parte da frota pode acabar sucateada, como já ocorreu em casos semelhantes na aviação regional.

A ausência da Voepass reduziu a oferta de voos e afetou diretamente a arrecadação local. Antes da suspensão, a empresa ligava Ribeirão Preto a capitais como São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro, além de destinos turísticos como Fernando de Noronha. Hoje, as aeronaves paradas no Leite Lopes são, portanto, um lembrete constante do fim abrupto de uma das companhias aéreas mais tradicionais do Brasil, cujo futuro permanece incerto.

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