Dois pilotos da Venezuela escapam da morte

Jota

5 de setembro de 2025

Pilotos Venezuelanos escaparam da morte ao voarem tão próximo_Imagem ilustrativa

Ao provocar um navio de guerra dos Estados Unidos no mar do Caribe, dois pilotos da Venezuela escapam da morte, por pouco, enquanto pilotavam dois caças F-16. A sorte esteve ao lado deles, já que a qualquer momento os sistemas de defesa norte-americanos poderiam ter disparado contra as aeronaves.

O episódio ocorreu em águas internacionais, e o Pentágono classificou a atitude como uma ação “altamente provocativa”. A ousadia dos venezuelanos, ao sobrevoar perigosamente o destróier USS Jason Dunham, aumentou de forma imediata a tensão entre Caracas e Washington.

Pilotos Venezuelanos escaparam da morte ao voarem tão próximo_Imagem ilustrativa
Pilotos Venezuelanos escaparam da morte ao voarem tão próximo_Imagem ilustrativa

Embora não tenham ocorrido disparos, a aproximação representou um risco concreto de confronto. Um único movimento mal interpretado teria levado os militares dos Estados Unidos a derrubar os F-16 venezuelanos com seus sistemas de defesa embarcados.

Além disso, o gesto revelou mais um componente político do que militar, pois os caças F-16 da Venezuela, vindos do 16º Grupo Aéreo de Caça “Dragones”, possuíam capacidade operacional limitada

No dia 4 de setembro de 2025, dois caças venezuelanos realizaram a manobra que colocou o navio dos EUA em alerta máximo. De acordo com o Pentágono, a intenção dos pilotos era atrapalhar operações de combate ao narcotráfico e ao terrorismo conduzidas na região.

Esse incidente, que poderia facilmente ter terminado em tragédia, aconteceu apenas dois dias após os Estados Unidos atacarem uma embarcação suspeita de transportar drogas. A ação resultou em 11 mortos, e Washington afirmou que os alvos pertenciam ao Tren de Aragua, organização criminosa venezuelana classificada como terrorista.

Apesar da tensão provocada pelo sobrevoo, o gesto da Venezuela soou muito mais como um recado político do que como uma demonstração de força militar. Afinal, os F-16 da Força Aérea Bolivariana apresentam capacidade operacional extremamente limitada.

Essas aeronaves, antigas e sem modernizações relevantes, não dispõem de sistemas de armas capazes de enfrentar um inimigo moderno. Assim, elas acabam funcionando apenas como instrumentos de propaganda para Nicolás Maduro. Na prática, participam de desfiles militares, voos de demonstração e exercícios internos, produzindo barulho e exibindo bandeiras, mas sem qualquer peso em um eventual confronto contra forças como a Marinha dos Estados Unidos.

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