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Mais uma empresa aérea de carga entra em turbulência no Brasil

No competitivo mercado aéreo brasileiro, manter uma empresa de carga ativa se tornou uma tarefa cada vez mais desafiadora. Apesar de parcerias estratégicas, certificações recentes e uma aeronave moderna, mais uma companhia do setor enfrenta turbulências graves. Há cinco meses sem realizar voos, ela corre o risco de perder seu Certificado de Operador Aéreo (COA), enquanto tenta resolver problemas técnicos e garantir recursos para manter a operação.

Aviao-da-LEVU-Air-Cargo_Foto-Divulgacao
Aviao-da-LEVU-Air-Cargo_Foto-Divulgacao

Apesar do otimismo inicial, a empresa aérea de carga precisou interromper suas atividades logo nos primeiros meses. Inicialmente, a estratégia previa voos frequentes saindo de regiões logísticas como Recife e Manaus. No entanto, uma falha técnica inesperada exigiu a paralisação imediata da aeronave, prejudicando o cronograma e a continuidade dos planos. Como consequência, surgiram dificuldades financeiras e atrasos em compromissos operacionais. Além disso, a ausência prolongada de voos aumenta o risco de sanções regulatórias.

A Levu Air Cargo, primeira operadora brasileira do Airbus A-321F cargueiro, iniciou suas operações em novembro de 2024 com grandes expectativas. A parceria entre empresários brasileiros, a gigante de logística DHL e a companhia aérea letã SmartLynx prometia revolucionar o transporte de cargas no país. No entanto, menos de um ano após sua estreia, a empresa enfrenta sérias dificuldades.

Desde 5 de dezembro de 2024, o único avião da Levu, registrado como PS-LVU, permanece estacionado no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus-AM. Fontes locais indicam que a aeronave sofreu uma pane, necessitando de reparos para manter sua aeronavegabilidade. A inatividade prolongada trouxe à tona problemas financeiros, incluindo atrasos no pagamento de salários, leasing da aeronave e dificuldades para abastecimento.

Em 10 de maio de 2025, após mais de cinco meses sem voar, o PS-LVU decolou de Manaus com destino a São José dos Campos, interior de São Paulo. A cidade abriga a DIGEX, empresa especializada em manutenção de aeronaves comerciais, onde o avião passará por reparos necessários.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) estabelece que, após três meses de inatividade, uma companhia aérea deve apresentar um plano de retomada das operações. Caso contrário, o Certificado de Operador Aéreo (COA) pode ser suspenso, comprometendo ainda mais a continuidade da empresa,

A situação da Levu se agrava com a decisão da SmartLynx de encerrar suas operações com aeronaves cargueiras A-321F, optando por focar em aviões de passageiros. Como o PS-LVU é arrendado da SmartLynx, há a possibilidade de a aeronave ser devolvida ao lessor (locador), deixando a Levu sem frota operacional.

Apesar do pioneirismo e das parcerias estratégicas, a Levu Air Cargo enfrenta um cenário desafiador. A combinação de problemas técnicos, dificuldades financeiras e mudanças nas parcerias coloca em risco a continuidade da empresa. O setor de aviação de carga no Brasil observa atentamente os próximos passos da Levu, torcendo por uma solução que permita a retomada de suas operações.

AeroJota

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