Crise afeta empresa estatal de Brasília com aviões parados
Empresa aérea estatal entra em colapso, mas VIPs querem continuar voando de graça
Uma empresa estatal de Brasília com aviões parados está passando por forte turbulência. Muito querida por algumas figuras importantes, essa companhia viu sua frota minguar após cortes severos de verbas e investimentos. Ao mesmo tempo, a demanda por voos executivos gratuitos aumentou significativamente.
Como resultado, a companhia viu sua frota deteriorar. Agora, os aviões passam mais tempo no chão do que no ar. A principal causa é a falta de manutenção. Curiosamente, essa empresa estatal mantém em operação as aeronaves destinadas a figuras importantes. Essas pessoas não pagam pelas passagens, mas desfrutam de um serviço digno de primeira classe. E exclusivo.
Rota preferida: de casa para o trabalho e do trabalho para o descanso
Os voos mais recorrentes dessa estatal operam na sofisticada rota Brasília–São Paulo–Brasília. Além disso, ela é perfeita para quem precisa “conciliar agendas”. Há relatos de que, às sextas-feiras, o movimento aumenta bastante. Alguns passageiros chegam a embarcar já na quinta.
Por outro lado, o retorno costuma ocorrer na tarde de segunda ou na manhã de terça. Afinal, ninguém é de ferro. O descanso prolongado faz parte do pacote.
Alguns destinos não são de utilidade pública: praia, shows e futebol
Segundo fontes próximas à operação da empresa, os passageiros que voam sem pagar costumam viajar sozinhos ou, no máximo, em trio. Além disso, cada voo usa um jato exclusivo, equipado com Sala VIP na saída e na chegada. Para completar, a aeronave pousa longe dos passageiros comuns das companhias regulares.
Esses deslocamentos têm finalidades não muito nobres. Entre elas: ir para casa, assistir a shows musicais, curtir uma praia ou acompanhar a final do campeonato de futebol. Tudo, claro, em nome da responsabilidade institucional.
Missões humanitárias e outras aventuras aéreas
Em sua mais recente operação internacional, a estatal deslocou uma aeronave para buscar uma passageira especial. Ela foi condenada por corrupção em seu país de origem, pediu asilo no Brasil e alegou que não se sentia à vontade para voar com a AeroPeru.
Como de costume, a estatal atendeu prontamente. Realizou o traslado em caráter humanitário. Além disso, colocou em sigilo por cinco anos os custos da operação. Segundo a imprensa, o valor poderia ter ultrapassado R$ 300 mil, caso fosse pago por ela. Isso considerando o mesmo padrão de aeronave, equipe e rota de ida e volta.
Portanto, a pergunta que fica no ar é inevitável: se ela não pagou nada, sendo uma estrangeira condenada por corrupção, que não quis usar o próprio dinheiro desviado… quem pagou?
Passageiros insatisfeitos: fila de prioridade irrita elite do ar
A escassez de aviões causou um fenômeno inédito: fila de prioridade. No entanto, os passageiros VIPs, acostumados com exclusividade, agora precisam esperar. A situação tem gerado desconforto nos corredores climatizados da estatal.
Inclusive, segundo relatos, uma mulher influente teria ficado tão aborrecida com a falta de aeronave que solicitou, sem cerimônia, um helicóptero. Afinal, usar avião comercial regular como os demais mortais? Inaceitável.
Três aviões, muita fé e pouca graxa
Oficialmente, a empresa possui dez aeronaves. Entretanto, apenas três estão em condições de voo. As demais enfrentam problemas como falta de manutenção, combustível e até lubrificantes. Isso, segundo especialistas, costuma ser importante para o funcionamento de um avião.
Rumores de uma nova companhia para atender a elite do ar
Nos bastidores, já se fala na criação de uma nova estatal. Ela seria mais moderna, mais silenciosa e, é claro, mais discreta. A missão? Atender passageiros que voam sem pagar, mas exigem sigilo absoluto.
Além disso, a Sala VIP atual, com snacks refinados e espumante gelado, também deve migrar. Afinal, conforto e exclusividade não podem pousar junto com a crise.
Até lá, seguimos acompanhando
Enquanto isso, o contribuinte segue de fora. De preferência, bem longe do portão de embarque. Afinal, voar é para poucos. E os poucos, como sempre, já estão decolando.