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Ao longo desses 12 anos, a Esquadrilha CEU encantou milhares de espectadores em shows aéreos, conquistando respeito e admiração por sua habilidade em realizar manobras arriscadas com segurança e maestria. Este texto celebra essa jornada e explora o impacto da esquadrilha na aviação e no imaginário popular.
As atividades tiveram início no ano de 2011 no antigo Clube Ceu – Clube Esportivo de Ultraleve – às margens da Lagoa de Jacarepaguá. Fundada em 20 de outubro de 2012, a Esquadrilha Civil de Demonstração Aérea CEU – Clube Esportivo de Ultraleve – surgiu com o objetivo de levar ao público brasileiro o espetáculo da aviação acrobática. Inspirada em outras esquadrilhas renomadas, como o Esquadrão de Demonstração Aérea – EDA -, carinhosamente conhecida como Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira. A Esquadrilha CEU rapidamente encontrou seu espaço em um nicho específico, voltado para apresentações aéreas no circuito civil. Com base na Rua Ajuricaba, 480 – Bairro de Santa Cruz- cidade do Rio de Janeiro–RJ, a esquadrilha passou a participar de eventos em todo o Brasil, consolidando seu nome com um estilo único de acrobacias aéreas. Inclusive com uma apresentação internacional agendada para o mês de novembro 2024 no Departamento de Riviera no Uruguai.
Um dos principais diferenciais da Esquadrilha CEU é o altíssimo nível de competência de seus pilotos. Todos são aviadores com vasta experiência e treinamento especializado em acrobacias aéreas. Muitos dos integrantes possuem milhares de horas de voo e um conhecimento técnico aprofundado, o que permite que a esquadrilha execute manobras complexas com precisão cirúrgica. A Esquadrilha CEU é formada em sua maioria por experientes pilotos oriundos da aviação de caça e hoje oficiais da reserva da FAB (Força Aérea Brasileira)
Além disso, as aeronaves utilizadas pela esquadrilha são um show à parte. Com suas cores vibrantes e motores potentes, esses aviões são símbolos da Esquadrilha CEU, desenhando figuras no céu que desafiam a gravidade e a percepção dos espectadores.
As aeronaves utilizadas pela Esquadrilha CEU são Kits fabricados pela Vans Aircraft nos USA e montados no Brasil por empresa autorizada. São consideradas aeronaves experimentais (amadoras) que juntam 3 qualidades: velocidade, manobrabilidade e economia. Sua estrutura é monocoque de alumínio com asa baixa e as suas configurações de trem de pouso é convencional ou triciclo.
Pilotos e suas posições na Esquadrilha
LÍDER – Alfredo Salvatore Leta é natural do Rio de Janeiro-RJ onde nasceu em 24/12/1962. Entrou para a Força Aérea em 1977, é Piloto de Caça, tendo feito o curso em 1984 no 2º/5º GAv. Serviu 21 anos na Aviação de Caça. Passou para a Reserva da FAB em 2005. É empresário e articulista da Revista Força Aérea. Voou as seguintes aeronaves: F-5E, A-1 AMX, AT-26 Xavante, Rafale, F-18F, JAS-39D e DEMO Gripen, TA-50, M-346 Mestre e IA-63 Pampa. Voa aeronaves RVs desde 2011. Possui 4.000 horas totais de voo.
ALA DIREITA – Raphael Ferreira da Costa Lima é natural do Rio de Janeiro/RJ, onde nasceu em 19/04/1981. Começou na atividade aérea em 1999, no Sítio de Voo Ninho das Águias. Entrou para a Marinha em 2001, onde permaneceu até 2018. Formou-se Aviador Naval em 2008 e serviu no Esquadrão HS-1, localizado na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia.
Voou as seguintes aeronaves: T-25, Bell Jet Ranger, SH-3 Seaking e SH-16 Seahawk. Voa aeronaves RVs desde 2019
ALA ESQUERDA – André Faleiros é natural de São José dos Campos–SP, nascido em 13/09/1980. É Oficial Aviador da Ativa, da Força Aérea Brasileira e possui 22 anos de serviços prestados à FAB. Proveniente da aviação de transporte e piloto de C-130 (Hércules), efetuou diversas missões ao continente gelado, como Piloto Antártico. Voa aeronaves RVs desde 2017. Possui 3.500 horas totais de voo.
FERROLHO – Yuri Albrecht é natural do Rio de Janeiro–RJ, onde nasceu em 04/02/1973. É piloto de teste, piloto de jatos executivos de voos internacionais e piloto de helicópteros executivos. Voa aeronaves RVs desde 2004. Possui 8.500 horas totais de voo.
ALA DIREITA E ISOLADO – Ricardo Sayeg é natural do Rio de Janeiro/RJ onde nasceu em 27/02/1975. É piloto de planador, instrutor de voo de avião e helicóptero com formação no Aeroclube do Rio Grande do Sul e na Florida, USA. Aeronaves voadas: E-120 Brasília, FK-50, E-145 Jetclass, B-727, DC-10, AW-139. Voa aeronaves RVs desde 2017. Possui 8.500 horas totais de voo.
ISOLADO – Luiz Carlos Lebeis é natural do Rio de Janeiro–RJ, onde nasceu em 17/04/1960. Entrou para a Força Aérea em 1976, é Piloto de Caça, tendo feito o curso em 1983 no 2º/5º GAv. Serviu 18 anos na Aviação de Caça. Passou para a Reserva da FAB, como Oficial General, em 2014. Voa aeronaves RVs desde 2014. Possui 3.500 horas totais de voo.
No final do mês de outubro do ano de 2023, chegou para fazer parte da equipe, a aeronave North Americam T-6, que voou pela Marinha dos EUA – USNAVY – em Pensacola-EUA.
Os Pilotos são o Cmte Yuri e SAYEG, que fazem as manobras de isolado, com esse belíssimo T exemplar do NA T-6
As acrobacias aéreas realizadas pela Esquadrilha CEU são uma mistura perfeita de técnica e emoção. Entre as manobras mais conhecidas estão o looping, o tunô, e o voo em formação fechada, onde os aviões voam próximos uns dos outros, criando um efeito visual impressionante. O que torna essas manobras ainda mais especiais é o sincronismo entre os pilotos, que, ao se comunicarem de forma impecável, fazem parecer que seus aviões são guiados por um único piloto.
Durante os shows, a esquadrilha realiza sequências de manobras que exigem habilidades extremamente refinadas. O fator segurança é sempre a prioridade máxima, e cada manobra é planejada e ensaiada diversas vezes para garantir que o risco seja minimizado. Isso, no entanto, não diminui o espetáculo oferecido ao público, que assiste a um balé aéreo impressionante.
Ao longo de seus 12 anos, a Esquadrilha CEU não apenas impressionou o público com suas acrobacias, mas também desempenhou um papel importante na promoção da aviação civil no Brasil. A esquadrilha é frequentemente convidada a participar de eventos de aviação, aniversário de cidades, como encontros de pilotos, feiras aeronáuticas, feiras e exposições agropecuárias e shows musicais. Cada apresentação é uma oportunidade de mostrar ao público a beleza da aviação e inspirar novas gerações de pilotos e entusiastas.
Em várias ocasiões, a esquadrilha também participa de eventos e iniciativas de conscientização, levando sua mensagem de profissionalismo e amor pela aviação a diferentes públicos. A CEU se orgulha de ser uma plataforma para promover o interesse em carreiras na aviação, além de reforçar valores de trabalho em equipe e disciplina.
Manter uma esquadrilha acrobática ativa por 12 anos é um feito que merece ser celebrado. Os desafios enfrentados pela Esquadrilha CEU ao longo de sua trajetória são inúmeros, desde a manutenção das aeronaves até a logística de organizar apresentações em diferentes locais do país. No entanto, a determinação e o amor pela aviação que movem seus membros têm sido suficientes para superar todos esses obstáculos.
Entre as maiores conquistas da Esquadrilha CEU, estão os convites para participar dos maiores eventos de aviação do Brasil. Essas participações consolidaram a CEU como uma das principais esquadrilhas civis do país, levando seu nome e suas acrobacias para plateias de todas as idades.
Comemorando 12 anos de fundação, a Esquadrilha CEU não demonstra sinais de desaceleração. Pelo contrário, a equipe está constantemente em busca de novos desafios e oportunidades para inovar. A esquadrilha tem planos de incorporar novas manobras, realizar eventos internacionais e continuar seu trabalho de inspiração e promoção da aviação. Há também o interesse em expandir suas operações, possivelmente formando novos pilotos e aumentando sua frota de aeronaves acrobáticas.
A missão da Esquadrilha CEU permanece a mesma desde sua fundação: oferecer ao público o melhor espetáculo aéreo possível, enquanto promove a paixão pela aviação.
A celebração dos 12 anos da Esquadrilha CEU é um marco não apenas para os integrantes, mas para todos que têm acompanhado sua trajetória de sucesso. Com uma combinação de habilidade, técnica e dedicação, a CEU se tornou um ícone da aviação acrobática no Brasil. Seu legado vai além dos shows aéreos; ele reside no impacto que causam nas vidas dos espectadores, inspirando sonhos de voar e reforçando a paixão pela aviação.
Com o futuro brilhante à frente, a Esquadrilha CEU continua a elevar-se a novas alturas, com o mesmo espírito e entusiasmo que os levaram ao céu pela primeira vez há 12 anos.
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