EUA atacam Estado Islâmico na Síria após emboscada em Palmyra matar americanos

Jota

22 de dezembro de 2025

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EUA lançam ofensiva contra o Estado Islâmico na Síria e dizem ter atingido mais de 70 alvos

EUA atacam Estado Islâmico na Síria após um ataque em Palmyra, no dia 13 de dezembro de 2025, que matou dois militares e um intérprete civil americano. Além disso, autoridades relataram três militares feridos no mesmo episódio, enquanto o autor do ataque morreu durante a reação no local, segundo versões oficiais.

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Segundo o Comando Central dos Estados Unidos – United States Central CommandCENTCOM -, a retaliação começou em 19 de dezembro, às 16h00 no horário do leste dos EUA, por ordem direta do comandante em chefe. O comando informou que forças americanas atacaram mais de 70 alvos em pontos do centro da Síria. Além disso, o comunicado cita mais de 100 munições de precisão.

Ainda de acordo com o CENTCOM, a operação atingiu infraestrutura e áreas de armamentos do Estado Islâmico. Por isso, o comando destacou o emprego combinado de vários meios.

Até aqui, não há divulgação oficial com o número exato de aeronaves e helicópteros empregados na ofensiva. O CENTCOM descreveu apenas o uso de caças, helicópteros de ataque e artilharia, sem detalhar quantidades por modelo.

Mesmo assim, reportagens da Associated Press apontaram os tipos de meios usados na operação, citando F-15, F-16, A-10, helicópteros AH-64 Apache e lançadores HIMARS como parte do pacote de ataques, também sem informar quantos de cada plataforma participaram.

Sobre a participação regional, a Jordânia confirmou envolvimento de sua força aérea na ação liderada pelos EUA. No entanto, as fontes consultadas não apresentaram, de forma padronizada e oficial, a lista de modelos ou a quantidade de aeronaves jordanianas utilizadas.

A Jordânia confirmou que sua força aérea participou da ação em coordenação com a coalizão liderada pelos EUA, conforme reportagens e comunicados públicos. Segundo essa justificativa, o objetivo foi reduzir a capacidade de grupos extremistas de usarem áreas sírias como base para ameaçar países vizinhos.

O CENTCOM descreveu o ataque inicial como uma emboscada conduzida por um “atirador do EI”, e afirmou que forças no local neutralizaram o agressor. No entanto, reportagem da Associated Press afirmou que o atirador era um recruta recente das forças de segurança internas sírias, e que abriu fogo durante uma reunião.

Até aqui, nenhuma informação pública consolidada identificou nominalmente o agressor. Além disso, a mesma cobertura registrou ausência de reivindicação imediata do grupo.

O presidente Donald Trump declarou que os EUA estavam atacando com força os redutos do Estado Islâmico. Além disso, ele descreveu a resposta como retaliação prometida. Já o secretário de Defesa Pete Hegseth afirmou que a operação não representava o início de uma guerra maior. Ainda assim, ele tratou a ação como “vingança”.

O CENTCOM informou que usou o nome interno Operation Hawkeye Strike – Operação Golpe do Falcão -, embora o termo não seja necessário para entender a dimensão do ataque.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (SOHR) informou que ao menos cinco integrantes do Estado Islâmico morreram na província de Deir ez Zor, no leste sírio. Segundo o mesmo monitor, entre os mortos estaria o líder de uma célula associada ao uso de drones na região. No entanto, os EUA não detalharam nomes.

Apesar de ter perdido seu último território controlado na Síria em 2019, o Estado Islâmico mantém capacidade de ataques esporádicos, segundo avaliações recentes. A ONU estima que ainda existam 5.000 a 7.000 combatentes do grupo entre Síria e Iraque. Por isso, a coalizão mantém ações de pressão.

Em comunicado público, o Ministério das Relações Exteriores da Síria reafirmou compromisso no combate ao EI e convidou EUA e membros da coalizão a apoiar esforços. Além disso, o noticiário internacional citou a reaproximação com o governo sírio atual, incluindo encontro de Ahmed al Sharaa com Trump na Casa Branca em novembro

Para o CENTCOM, a ofensiva busca reduzir a capacidade operacional do grupo e impedir reorganizações no deserto sírio. Além disso, as autoridades americanas afirmam que continuarão a perseguir ameaças contra cidadãos dos EUA e parceiros locais.

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