Ataque dos EUA ao Estado Islâmico na Síria tem apoio da Jordânia e mira depósitos e armas do grupo
EUA lançam ofensiva contra o Estado Islâmico na Síria e dizem ter atingido mais de 70 alvos
EUA atacam Estado Islâmico na Síria após um ataque em Palmyra, no dia 13 de dezembro de 2025, que matou dois militares e um intérprete civil americano. Além disso, autoridades relataram três militares feridos no mesmo episódio, enquanto o autor do ataque morreu durante a reação no local, segundo versões oficiais.

CENTCOM descreve ofensiva ampla e cita mais de 70 alvos
Segundo o Comando Central dos Estados Unidos – United States Central Command – CENTCOM -, a retaliação começou em 19 de dezembro, às 16h00 no horário do leste dos EUA, por ordem direta do comandante em chefe. O comando informou que forças americanas atacaram mais de 70 alvos em pontos do centro da Síria. Além disso, o comunicado cita mais de 100 munições de precisão.
Ainda de acordo com o CENTCOM, a operação atingiu infraestrutura e áreas de armamentos do Estado Islâmico. Por isso, o comando destacou o emprego combinado de vários meios.
Quais aeronaves e meios foram citados, e o que não foi divulgado
Até aqui, não há divulgação oficial com o número exato de aeronaves e helicópteros empregados na ofensiva. O CENTCOM descreveu apenas o uso de caças, helicópteros de ataque e artilharia, sem detalhar quantidades por modelo.
Mesmo assim, reportagens da Associated Press apontaram os tipos de meios usados na operação, citando F-15, F-16, A-10, helicópteros AH-64 Apache e lançadores HIMARS como parte do pacote de ataques, também sem informar quantos de cada plataforma participaram.
Sobre a participação regional, a Jordânia confirmou envolvimento de sua força aérea na ação liderada pelos EUA. No entanto, as fontes consultadas não apresentaram, de forma padronizada e oficial, a lista de modelos ou a quantidade de aeronaves jordanianas utilizadas.
Jordânia confirma participação e fala em objetivo regional
A Jordânia confirmou que sua força aérea participou da ação em coordenação com a coalizão liderada pelos EUA, conforme reportagens e comunicados públicos. Segundo essa justificativa, o objetivo foi reduzir a capacidade de grupos extremistas de usarem áreas sírias como base para ameaçar países vizinhos.
O que se sabe e o que diverge sobre o atirador em Palmyra
O CENTCOM descreveu o ataque inicial como uma emboscada conduzida por um “atirador do EI”, e afirmou que forças no local neutralizaram o agressor. No entanto, reportagem da Associated Press afirmou que o atirador era um recruta recente das forças de segurança internas sírias, e que abriu fogo durante uma reunião.
Até aqui, nenhuma informação pública consolidada identificou nominalmente o agressor. Além disso, a mesma cobertura registrou ausência de reivindicação imediata do grupo.
Trump e Hegseth enquadram ação como retaliação
O presidente Donald Trump declarou que os EUA estavam atacando com força os redutos do Estado Islâmico. Além disso, ele descreveu a resposta como retaliação prometida. Já o secretário de Defesa Pete Hegseth afirmou que a operação não representava o início de uma guerra maior. Ainda assim, ele tratou a ação como “vingança”.
O CENTCOM informou que usou o nome interno Operation Hawkeye Strike – Operação Golpe do Falcão -, embora o termo não seja necessário para entender a dimensão do ataque.
Monitor sírio cita mortos em Deir ez Zor e célula ligada a drones
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (SOHR) informou que ao menos cinco integrantes do Estado Islâmico morreram na província de Deir ez Zor, no leste sírio. Segundo o mesmo monitor, entre os mortos estaria o líder de uma célula associada ao uso de drones na região. No entanto, os EUA não detalharam nomes.
EI perdeu território em 2019, mas segue ativo, diz ONU
Apesar de ter perdido seu último território controlado na Síria em 2019, o Estado Islâmico mantém capacidade de ataques esporádicos, segundo avaliações recentes. A ONU estima que ainda existam 5.000 a 7.000 combatentes do grupo entre Síria e Iraque. Por isso, a coalizão mantém ações de pressão.
Síria pede apoio da coalizão e cita combate ao EI
Em comunicado público, o Ministério das Relações Exteriores da Síria reafirmou compromisso no combate ao EI e convidou EUA e membros da coalizão a apoiar esforços. Além disso, o noticiário internacional citou a reaproximação com o governo sírio atual, incluindo encontro de Ahmed al Sharaa com Trump na Casa Branca em novembro
EUA atacam Estado Islâmico na Síria e mantêm o foco em novas ações
Para o CENTCOM, a ofensiva busca reduzir a capacidade operacional do grupo e impedir reorganizações no deserto sírio. Além disso, as autoridades americanas afirmam que continuarão a perseguir ameaças contra cidadãos dos EUA e parceiros locais.

Quer levar um pedacinho da história da aviação para casa? Confira o Classificados Aeronáutico AEROJOTA com souvenirs, colecionáveis e decorativos exclusivos. Acesse agora: www.aerojota.com.br e descubra raridades que fazem qualquer apaixonado por aviação decolar de emoção!





