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FAB Desativa Esquadrão de Caça ADELPHI na Base Aérea de Santa Cruz-RJ / AeroJota Classificados Aeronáutico.

Dando continuidade a sua reestruturação FAB desativa o 1º/16º GAv.

O ano de 2016 foi um ano marcado por notícias de toda ordem para a Força Aérea Brasileira. Com orçamento apertado, com novos horizontes a serem enfrentados, com a chegada de novas tecnologias e aeronaves a FAB, teve que começar a se reestruturar, para enfrentar esses novos tempos.

Diversas serão as medidas a serem adotas e criticadas por muitos.

Dia 15 de Dezembro desativa-se o 5º COMAR (5º Comando Aéreo Regional), e dá-se lugar a ALA 5. Em seguida, desativa-se a Base Aérea de Florianópolis (passando a ser  Pista de Apoio), e seu Esquadrão de Patrulha 2º/7ºGAv – Phoenix -, é transferido para a Base Aérea de Canoas-RS, junto a outros Esquadrões que irão desembarcar por lá, dentre diversas outras medidas futuras.

Crédito da Foto: Fernando Valduga/CAVOK

No mês de Dezembro de 2016, a AFA – Academia da Força Aérea Brasileira, formou mais 177 pilotos que serão distribuídos pelos diversos esquadrões aéreos no Brasil para continuarem seu aperfeiçoamento como aviadores.
E, também também mês de Dezembro é desativado o 1º/16º GAv –  1º Esquadrão do 16º Grupo de Aviação – ADELPHI, sediado na Base Aérea de Santa Cruz-RJ.

Esse Esquadrão foi criado há 28 anos atrás, mais precisamente no dia 07 de Novembro de 1988, inicialmente para manter a superioridade e reconhecimento aéreo, combate eletrônico e interdição do espaço aéreo dentro do planejamento da Força Aérea Brasileira em 1988.

Sua primeira aeronave FAB 5500 só chegou em 1989, como AMX, depois modificada para A1-A (Monoposto) e A-1B (Biposto).

No ano de 2013 essas aeronaves, começaram a ser modernizadas e receberam a nova denominação de A-1M.

O Esquadrão ADELPHI desde a sua criação sempre foi uma unidade área muito ligada ao Avião A-1, também conhecido até hoje pelo seu primeiro nome – AMX –

A desativação do 1º/16ºGav, não aposenta suas aeronaves, que serão transferidas para o 3º/10ºGAv – Esquadrão Centauro – sediado na Base Aérea de Santa Maria-RS, junto com o seu efetivo. Claro que foi um momento de tristeza, já que o ADELPHI tem uma ligação forte com os Pilotos de Caça do passado e da atualidade.

Dentro da nova reestruturação da FAB, existe a promessa do retorno do ADELPHI em outro lugar – provavelmente na Base Aérea de Anápolis, sem uma data previamente definida. Dizem que junto com o 1º Grupo de Defesa Aérea – 1º GDA -, será o Esquadrão precursor para operar os novos Aviões Caças Gripen adquiridos pela Força Aérea Brasileira e com previsão de chegada do primeiro exemplar em 2019. A FAB comprou em outubro de 2014, 36 jatos Gripen – 24 unidades  (Monoposto), e 8 unidades (biposto), que serão usados para treinamento dos novos pilotos.

12 de Dezembro de 2016, na Base Aérea de Santa Cruz-RJ, a tropa da Base, teve a oportunidade de desfilar em homenagem ao Esquadrão que parte, que minutos antes recebeu as devidas homenagens do seu atual Cmte, do Cmte da III FAE e do Chefe do COMGAR,  presentes ao evento e e que enalteceram todas as missões e trabalhos realizados pelo Esquadrão ADELPHI nesses 28 anos de ativação.

O Grito de Guerra do Esquadrão – a palavra ADELPHI – originou-se de uma marca de cigarros que existia lá pelos idos de 1939/1940, e que era produzido pela Companhia de Cigarros Castelões, sendo uma marca muito comum naquela época.

Na campanha publicitária desse cigarro, que era feita no rádio, podia-se ouvir pessoas batendo palmas e falando o seguinte slogan “PÁ…..PARÁ…..PÁ…….A……DELPHI”, sendo que a palavra final ADELPHI era dita de maneira vibrante e enérgica.

Sabe-se lá porque, essa palavra começou a ecoar na boca dos pilotos de caça da Força Aérea Brasileira, na campanha da Itália, como uma forma de reverenciar suas marcas e feitos ou em momentos de excepcional relevância para os Aviadores da Aviação de Caça, surgindo como um forte “grito de guerra”.

Como forma de homenagear esses Pilotos do passado que utilizavam seus poderosos aviões P-47 (de 1945), em diversas missões de combate. o 1º/16º Gav que surgiu com outra tecnologia e modernos aviões a Jato (de 1988), resolveu adotar a palavra ADELHPI, como designação oficial do Esquadrão e com isso fazer uma justa homenagem aos primeiros Pilotos de Caça do 1º GAv (1º Grupo de Aviação de Caça), lá dos idos dos anos de 1940.

Não importa se o 1º/16º Gav ADELPHI, foi desativado.

Onde existir um ex-integrante ADELPHI, haverá sempre um grito de guerra:

“ADELPHI…………….BRASIL !!!!!”
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