FAB intercepta aeronave vindo da Venezuela na Terra Indígena Yanomami

Jota

22 de dezembro de 2025

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A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou, na manhã desta sexta-feira (19/12), um Cessna 182P que ingressou irregularmente na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA 41). A ocorrência aconteceu sobre a Terra Indígena Yanomami, no Norte do país, e integrou as ações de vigilância e controle do espaço aéreo brasileiro. Na operação, a FAB empregou caças A-29 Super Tucano e uma aeronave de alerta aéreo antecipado E-99. Além disso, o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) coordenou a missão e organizou as ações em tempo real. A aeronave suspeita apareceu nos radares do Sistema Brasileiro de Defesa Aeroespacial (SISDABRA), o que permitiu o acionamento dos meios de interceptação. Com isso, a FAB manteve o acompanhamento do voo e aplicou os procedimentos operacionais previstos para esse tipo de ocorrência.

FAB-intercepta-aeronave-vindo-da-Venezuela_Imagem-COMAE-FAB
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De acordo com a FAB, o avião voava sem plano de voo e com matrícula não identificada. Por isso, a Força Aérea aplicou as Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), conforme o Decreto nº 5.144, que regulamenta a atuação contra tráfegos aéreos ilícitos. Durante a interceptação, os pilotos realizaram reconhecimento visual e tentaram comunicação por rádio, seguindo o protocolo de abordagem. Em seguida, o piloto do Cessna optou por realizar um pouso forçado em uma pista de terra. O local fica a cerca de 15 quilômetros ao sul do município de Amajari, aproximadamente 60 quilômetros de Boa Vista, em Roraima. Ainda assim, a FAB manteve o monitoramento da situação para garantir segurança na área e orientar o desdobramento no solo.

Depois do pouso forçado, a FAB empregou um helicóptero H-60 Black Hawk para executar as Medidas de Controle no Solo (MCS). No local, a equipe encontrou a aeronave abandonada e com avarias estruturais causadas pelo pouso forçado. No entanto, a equipe não localizou o piloto. Segundo a FAB, a ocorrência integra a Operação ZIDA 41, que busca coibir voos irregulares e atividades aéreas ilícitas na região, por meio de ações de presença e pronta resposta. Além disso, a operação prevê ações integradas entre a Força Aérea Brasileira e órgãos de Segurança Pública. Assim, a FAB afirma reforçar a soberania e a segurança do espaço aéreo nacional, especialmente em áreas sensíveis e de interesse estratégico no Norte do Brasil.

Fonte: COMAE, por Tenente Michelle Daniel
Edição: Agência Força Aérea, por Tenente Scarlet
Fotos: COMAE

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