Fechamento do espaço aéreo no Oriente Médio obriga companhias a redesenhar rotas globais
Conflito entre Israel e Irã gera caos na aviação internacional
O fechamento do espaço aéreo no Oriente Médio começou após os primeiros ataques entre Israel e Irã, no dia 13 de junho de 2025. De forma imediata, países como Irã, Iraque, Síria, Jordânia e o próprio Israel bloquearam total ou parcialmente suas zonas de voo, obrigando companhias aéreas a buscar alternativas. Como consequência, voos comerciais de longa distância foram redirecionados, cancelados ou suspensos sem aviso.
Cancelamentos aumentam e passageiros enfrentam incertezas
A companhia aérea israelense El Al suspendeu todos os voos internacionais até 23 de junho. Ao mesmo tempo, empresas europeias e asiáticas cancelaram operações com destino a Tel Aviv, citando riscos operacionais. Além disso, passageiros em trânsito ficaram retidos em aeroportos da região, sem acesso a hospedagens ou informações claras. O impacto foi ampliado porque as rotas afetadas incluem conexões entre Europa, Ásia e África.
Grupo de brasileiros em Israel aguarda avião da FAB para saírem de Israel
Atualmente, um grupo de 47 brasileiros — composto por autoridades políticas e empresários — segue retido em Israel enquanto aguarda uma possível repatriação por meio da FAB. Ainda não houve um pedido oficial por parte do governo brasileiro. No entanto, a Comissão de Relações Exteriores do Senado informou que está em contato com o Itamaraty para avaliar a possibilidade de uma operação de resgate. Como os voos comerciais desses passageiros foram cancelados e seguem sem previsão de retomada, muitos cogitam alternativas por países vizinhos, embora enfrentem preços elevados e escassez de assentos.
Companhias traçam rotas mais longas para contornar a crise
O fechamento do espaço aéreo no Oriente Médio afetou diretamente corredores importantes entre Europa e Ásia, o que forçou as companhias a criar rotas alternativas. Por consequência, muitas aeronaves estão agora contornando a região pelo Mar Vermelho, pelo Egito ou pela costa da Península Arábica. Além de prolongarem o tempo de voo, essas rotas elevam os custos com combustível e reduzem a eficiência logística. Ainda assim, as empresas preferem manter a segurança como prioridade.
Vídeos mostram aviões realizando desvios em tempo real
Por meio de plataformas como FlightRadar24, passageiros e especialistas observaram em tempo real os desvios impostos às aeronaves comerciais. Voos que antes cruzavam o Iraque agora seguem trajetos mais longos por áreas neutras. Além disso, imagens que circulam nas redes mostram aviões descrevendo curvas amplas para evitar zonas de risco. Com isso, a IATA recomendou atenção máxima aos NOTAMs – Aviso aos Aeronavegantes -, atualizados e à necessidade de revisão de planos de voo em tempo quase real.
Fechamento do espaço aéreo no Oriente Médio pode durar semanas
Especialistas do setor alertam que o fechamento do espaço aéreo no Oriente Médio representa a maior paralisação regional desde a pandemia. Como ainda não há sinal de trégua entre os países envolvidos, o impacto deve persistir por semanas. Por isso, passageiros devem acompanhar as atualizações das companhias aéreas e manter atenção redobrada aos horários de embarque. Além disso, empresas aéreas precisam revisar suas malhas constantemente, enquanto governos seguem avaliando medidas emergenciais.
O fechamento do espaço aéreo no Oriente Médio continuará gerando impacto direto na aviação mundial até que haja uma solução diplomática entre os países envolvidos no conflito.
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