Avião não aceita erro!
Fique longe dos CBs comandante
1- A periferia de formações de CBs e trovoadas (e não apenas o seu interior) é uma área potencialmente perigosa para o voo. Está sujeita a rajadas, windshear (tesoura de vento) e súbito surgimento de novas formações.
2- CBs ‘embutidos ou encaixotados’ obscurecidos por espessas camadas de nuvens constituem verdadeiras ciladas para o piloto desprevenido.
3- Em caso de condições meteorológicas complicadas, uma simples consulta ao METAR não basta para um planejamento seguro de voo. É necessário inteirar-se de todos os avisos da meteorologia.
4- Uma pane de instrumento de atitude (horizonte artificial) em condições IFR (voo por instrumentos) torna-se mais difícil de ser administrada pelo piloto na presença de turbulência criada pela atividade de CBs e trovoadas na área.
5- Os procedimentos de observação meteorológica, visuais e instrumentais exigem por vezes atenção e cuidados especiais para não comprometerem a segurança do voo. É grande a responsabilidade dos observadores e do meteorologista, que devem estar atentos a detalhes como trovões e relâmpagos em qualquer setor, e a sinais de novas formações na área.
6- Radares são fontes de informações vitais a respeito de formações perigosas, e os de bordo são consequentemente suplementados pelos detectores de raios (stormscope). A interpretação das imagens depende de conhecimentos técnicos sobre as limitações do aparelho, e de conhecimentos básicos relativamente aos fenômenos meteorológicos que estão ocorrendo.
7- Com turbulência desacople imediatamente o PA (piloto automático), mantenha o avião nas mãos e não utilize os pedais, apenas efetue correções laterais e tente manter a linha imaginária longitudinal da aeronave até passar a turbulência.
Leia o avião; pilote o manual!
Fique vivo; voe padrão comte!
Coluna do Aviador José Passarelli
Engenheiro Cívil
Professor Universitário
Instrutor de Navegação Aérea
Teoria de VooAerodinâmica em Voo em Escolas de Aviação Civil
Escreve voluntariamente para o site AeroJota.
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