ANAC intensifica fiscalização na aviação geral durante a Operação Colibri Paramuno
Ação Visa Combater Irregularidades e Reforçar o Combate ao Transporte Aéreo Clandestino, Dentre Outros
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) intensificou sua atuação fiscalizatória entre os dias 1º e 16 de março de 2025, no âmbito da Operação Internacional Colibri Paramuno, em 14 cidades previamente escolhidas para serem fiscalizadas. A operação, de caráter conjunto, envolveu Força Aérea Brasileira, Polícia Federal, Receita Federal e ANAC e teve como foco o reforço na fiscalização da aviação geral, com atenção especial ao combate às atividades aéreas ilegais.

Ao todo, 262 aeronaves foram fiscalizadas e 369 documentos de tripulantes foram analisados pela ANAC, com o objetivo de verificar a conformidade com as normas de segurança e operação. As ações ocorreram em diversos pontos estratégicos do território nacional, especialmente em regiões de fronteira e rotas sensíveis, frequentemente visadas por práticas criminosas.
Combate ao Transporte Aéreo Clandestino (TACA)
Um dos principais focos da Operação Colibri Paramuno foi o combate ao Transporte Aéreo Clandestino (TACA) visto como uma prática que representa sérios riscos à segurança da aviação e à vida humana. Além disso, a operação visa coibir o uso de aeronaves na logística de tráfico ilícito de drogas, armas e outros produtos ilegais, bem como ações ligadas ao crime organizado.
A presença de equipes da ANAC durante a operação permitiu uma abordagem direta e eficaz, supervisionando a fiscalização de documentos operacionais, habilitações, certificados de aeronavegabilidade, além de verificações técnicas em aeronaves utilizadas na aviação geral.
Cooperação internacional e integração institucional
A Operação Colibri Paramuno se destaca pela integração entre diferentes forças de segurança e fiscalização com tolerância zero com irregularidades, e contou com o apoio da Polícia Federal, Receita Federal, Força Aérea Brasileira (FAB) e agências de aviação civil de outros países. Essa atuação conjunta fortalece o sistema de vigilância aérea e reforça a mensagem de tolerância zero com irregularidades no setor.
Compromisso com a segurança operacional
A ANAC reforça que continuara intensificando ações semelhantes ao longo do ano, com foco na prevenção de acidentes, no cumprimento da regulamentação aeronáutica e na promoção de uma cultura de segurança sólida no país. A agência também destaca a importância da colaboração do setor privado e das operações da aviação geral para garantir operações seguras e regulares.
Resultados da Operação
Para viabilizar a ação, mais de 80 servidores foram mobilizados, em 14 cidades, reforçando o compromisso da Agência com a segurança operacional. “A fiscalização constante e a cooperação entre as instituições são fundamentais para garantir que a aviação civil seja utilizada de forma segura e regulada”, destacou Edvaldo Oliveira, gerente de operações da Anac“.
Aeronaves Inspecionadas: 262
Documentos de tripulantes inspecionados: 369
Casos suspeitos de TACA identificados: 18
Outras irregularidades identificadas: 6
Estatísticas de Segurança na Aviação Geral
Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), aproximadamente 1.786 acidentes foram registrados na aviação geral na última década. Os principais fatores de impacto incluem julgamento inadequado de pilotagem, supervisão deficiente, planejamento de voo insuficiente e falhas na aplicação de comandos. A perda de controle em voo é uma das ocorrências mais frequentes.
Finalizando
A Operação Internacional Colibri Paramuno demonstra a importância da fiscalização contínua e da colaboração entre órgãos nacionais e internacionais para a manutenção da segurança na aviação. A ANAC continuará empenhada em suas ações fiscalizatórias, garantindo a segurança das operações aéreas seguras, segundo as normas vigentes, contribuindo para a confiança e o desenvolvimento sustentável do setor aeronáutico no Brasil.
Fonte: ANAC
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