Agora podemos considerar finalmente terminado a revitalização da aeronave monumento exposta em frente ao prédio do comando da Base Aérea de São Paulo (BASP). Estamos falando do AT 26 Xavante Matrícula FAB 4585, número de série 77127370.
A colocação da última informação referente ao acionamento do canopy em caso de emergência foi colocado em sua fuselagem, dando por encerrado a sua revitalização.
Isso só foi possível, graças ao empenho de empresas parceiras, voluntários, Veteranos da Força Aérea Brasileira, volutnários da AVFAB – Associação dos Veteranos da Força Aérea Brasileira, na pessoa do Presidente Veterano FRATTI e Vicê Presidente Veterano JACINTHO e do Veterano da FAB – Parque de Material Aeronáutico de São Paulo – PAMA SP – Daniel Colturato https://www.facebook.com/daniel.colturato , que fez todo o trabalho de pintura camuflada na aeronave, do civil Fábio, artista plástico da empresa https://www.facebook.com/fabioartefesta.ricardo , que fez todos os detalhes e acabamentos mais finos, inclusive com a colocação da última instrução.
Nosso agradecimento também ao Coronel Aviador Tiago – Cmte da Base Aérea de São Paulo, do Graduado Master da BASP – Sub Oficial Humberto, do Grupo de Segurança e Desfesa da BASP – GSD – e do Esquadrão de Infra Estrutura da BASP – EIE -, sem eles não teríamos conseguido cumprir a missão com exito.
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O desenvolvimento da aeronave Embraer AT-26 Xavante foi fruto de uma colaboração estratégica entre a empresa italiana Aeromachi e a brasileira Embraer. Este projeto conjunto resultou em uma aeronave que se tornou um marco significativo na história da aviação militar brasileira. A produção do AT-26 Xavante começou em 1977 e, até 1983, um total de 166 aeronaves foram entregues à Força Aérea Brasileira (FAB). Com a finalidade inicial de servir como um avião de treinamento, o Xavante foi fundamental na formação de pilotos militares, proporcionando uma transição suave para aeronaves de combate mais modernas.
O AT-26 Xavante possui uma série de especificações técnicas que o tornam uma aeronave versátil e eficaz. Equipado com um motor turbojato Rolls-Royce Viper Mk. 11, o jato pode atingir uma velocidade máxima de 812 km/h e possui um alcance de 1.400 km, tornando-o apto para uma variedade de missões. O design da aeronave inclui uma cabine de pilotagem em tandem, que acomoda dois pilotos, permitindo um treinamento mais eficaz e seguro. A aeronave também está equipada com armamentos variados, incluindo metralhadoras e bombas, o que amplia seu uso além do treinamento para missões de ataque ao solo e reconhecimento aéreo.
A utilidade do AT-26 Xavante na FAB não se limitou apenas ao treinamento de pilotos. A aeronave também desempenhou um papel crucial em missões operacionais, como ataques leves e reconhecimento, demonstrando a sua versatilidade no campo de batalha. Esta multifuncionalidade contribuiu significativamente para a modernização e capacitação da aviação militar brasileira, permitindo que a FAB realizasse operações mais complexas e eficazes.
Ao longo de sua operação, o AT-26 Xavante deixou um impacto duradouro na FAB e na aviação militar do Brasil. Este jato não só facilitou a formação de uma nova geração de pilotos, mas também reforçou a capacidade da FAB de realizar missões diversas, contribuindo para a defesa nacional e a projeção de poder aéreo. A colaboração entre a Aeromachi e a Embraer, resultando no AT-26 Xavante, permanece um exemplo notável de cooperação internacional na indústria aeroespacial.
A Base Aérea de São Paulo desempenhou um papel fundamental na operação do AT-26 Xavante, especialmente a partir de 1977, quando recebeu dois esquadrões distintos: o 4º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (4º EMRA) e o Esquadrão Poker (1º/10º GAV). Cada esquadrão foi dotado de oito unidades do AT-26 Xavante, somando um total de 16 aeronaves operacionais. Essa distribuição permitiu diversas modalidades de missões e treinamentos, maximizando a utilização da aeronave em diferentes contextos estratégicos.
No 1º/10º GAV, o AT-26 Xavante foi redesignado como RT-26 Xavante, uma versão de reconhecimento equipada com câmeras fotográficas ‘Vinten’ e uma metralhadora .50. Essa modificação possibilitou ao esquadrão aprimorar a sua principal função de reconhecimento tático, alinhando-se com a missão histórica do Esquadrão Poker desde sua criação em 1947. As missões de reconhecimento tático desempenhadas foram cruciais para a coleta de informações estratégicas, viabilizando uma avaliação precisa e tempestiva do terreno e das posições inimigas, o que fortalecia a capacidade de resposta da Força Aérea Brasileira (FAB).
O 4º EMRA, por sua vez, utilizou o Xavante para uma gama diversificada de operações. Entre elas, destacam-se o reconhecimento e ataque, treinamento de controladores de voo do Cindacta, e apoio aéreo aproximado. Essas missões não apenas ampliaram o escopo de atuação do esquadrão, mas também foram vitais para o desenvolvimento e a manutenção da eficácia operacional da FAB. O treinamento de controladores de voo, por exemplo, foi essencial para garantir a segurança e a eficiência das operações aéreas em todo o território nacional.
As operações diárias do AT-26 Xavante na Base Aérea de São Paulo tiveram um impacto estratégico significativo. Elas contribuíram para a prontidão operacional da FAB, permitindo a realização de missões complexas e multifacetadas. A integração dessas atividades operacionais aumentou a capacidade de resposta rápida e eficaz da força aérea, assegurando a proteção e a defesa do espaço aéreo brasileiro. Essas operações destacam a importância contínua do AT-26 Xavante na história e na evolução das capacidades estratégicas da Força Aérea Brasileira.
A aeronave agora revitalizada, e que possui os emblemas dos esquadrões em cada lado do avião, pelos Veteranos da Força Aérea Brasileira, com a ajuda de empresas e outros voluntários, é uma homenagem aos homens e mulheres que passaram pela BASP e com essa pequena ação perpetuamos um pouco dessa história com a conservação desse ícone da aviação a jato militar da FAB, que foi o Embraer AT 26 Xavante.
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