Força Aérea Brasileira faz balanço do BRICS 2025 e destaca eficiência da defesa aérea

Jota

8 de julho de 2025

FAB-faz-balanco-da-atuacao-no-BRICS-2025.

A Força Aérea Brasileira apresentou o balanço da missão realizada durante a Cúpula do BRICS 2025, encerrada em 8 de julho, no Rio de Janeiro. O evento reuniu chefes de Estado de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Por causa disso, a FAB ativou um plano robusto de defesa aérea. Sob coordenação do COMAE e com apoio do DECEA, cerca de 700 militares garantiram o controle do espaço aéreo. Como resultado, a operação transcorreu sem intercorrências graves e com reconhecimento positivo por parte das autoridades envolvidas.

FAB-faz-balanco-da-atuacao-no-BRICS-2025.
FAB-faz-balanco-da-atuacao-no-BRICS-2025_imagem-ilustrativa

Durante os dois dias de cúpula, a FAB interceptou três aeronaves que entraram em zonas de exclusão aérea sem autorização. Em todas as situações, os caças A-29 Super Tucano reagiram de forma rápida, escoltaram os alvos e evitaram riscos. Além disso, a Central Anti-Drones detectou 81 equipamentos voando ilegalmente. O DECEA ainda negou 170 pedidos de voo por apresentarem inconsistências técnicas. A FAB localizou diversos operadores com o apoio da Polícia Federal, garantindo aplicação das medidas legais. Dessa forma, a atuação integrada evitou qualquer ameaça à segurança do evento.

A missão envolveu recursos de última geração, como radares E-99, caças F-5M armados, helicópteros H-60L e cargueiros KC-390. A FAB coordenou todas as ações a partir do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), em parceria com a Secretaria de Segurança do Estado. Essa atuação conjunta com a Polícia Federal, o Exército e a Polícia Militar permitiu decisões ágeis e baseadas em dados. Segundo o Tenente-Brigadeiro Barbacovi, comandante do COMAE, a cooperação entre forças garantiu efetividade operacional e consolidou o modelo de integração adotado pela defesa aérea brasileira.

O Decreto nº 12.542, publicado no início de julho, autorizou a criação de áreas de exclusão aérea e o uso de caças armados. Embora a FAB não tenha precisado utilizar armamento real, a autorização legal aumentou a capacidade dissuasória da operação. Além disso, o decreto proporcionou segurança jurídica às equipes envolvidas, ampliando a confiança nas ações executadas. Para a Aeronáutica, essa base legal clara foi essencial para que a missão seguisse protocolos rígidos sem margem para improvisos. Assim, a operação aliou disciplina, estratégia e respaldo institucional desde o planejamento até a conclusão.

Com o encerramento da operação no Rio, a Força Aérea começou a estruturar a segurança aérea da COP 30. O evento, marcado para novembro em Belém, exigirá nova configuração tática, considerando os desafios regionais da Amazônia. Ainda assim, a FAB pretende aproveitar os acertos obtidos durante o BRICS. O COMAE já trabalha no aprimoramento de protocolos, intensificação da integração entre órgãos e expansão da cobertura de vigilância eletrônica. Como resultado, a FAB espera repetir o êxito alcançado no Rio de Janeiro, agora adaptado ao contexto geográfico do norte do país.

Ao concluir a missão e apresentar os dados, a Força Aérea Brasileira faz balanço do BRICS 2025, reafirmando sua capacidade de proteger o espaço aéreo com precisão, estratégia e autoridade técnica.

Quer levar um pedacinho da história da aviação para casa? Confira o Classificados Aeronáutico AEROJOTA com souvenirs, colecionáveis e decorativos exclusivos. Acesse agora: www.aerojota.com.br e descubra raridades que fazem qualquer apaixonado por aviação decolar de emoção!

Sumário