Ataque de drones na Dinamarca levanta suspeita sobre frota fantasma russa
Dinamarca investiga frota fantasma russa após ataque de drones contra aeroporto
As autoridades dinamarquesas investigam se uma frota fantasma russa esteve envolvida no ataque com drones que paralisou temporariamente um aeroporto estratégico do país. A ação elevou o nível de alerta em toda a Europa, já que aeronaves não tripuladas foram lançadas a partir de pontos não identificados no Mar Báltico. Além disso, analistas ressaltam que o episódio ocorre em meio ao aumento de tensões regionais.
Frota fantasma russa pode ter lançado os drones
Segundo especialistas de defesa, embarcações suspeitas atuaram como plataformas móveis para disparo dos drones. Essa tática, típica de operações clandestinas, reforça a ideia de guerra híbrida, usada para desestabilizar sem assumir responsabilidades diretas. Ainda não existe confirmação oficial da autoria, mas, mesmo assim, os indícios levantam preocupação no Ocidente. Portanto, cresce a pressão por respostas rápidas.
Alerta em aeroportos dinamarqueses após série de incidentes
O episódio mais recente não foi isolado. Entre os dias 22 e 28 de setembro de 2025, aeroportos como Aalborg, Esbjerg, Sønderborg e Skrydstrup registraram incursões de drones e interrupções temporárias. Em Aalborg, o fechamento ocorreu durante a noite e afetou voos domésticos e internacionais. Já em Billund, considerado o segundo maior terminal aéreo da Dinamarca, o tráfego aéreo ficou suspenso por quase uma hora devido à presença não autorizada de drones.
Essas ocorrências sucessivas revelam um padrão de pressão contínua. Desse modo, especialistas acreditam que os ataques foram planejados para gerar instabilidade operacional. Além disso, transmitem insegurança à população civil e às autoridades de aviação, o que eleva a percepção de vulnerabilidade.
Países da OTAN enfrentam drones e aviões militares russos
A Dinamarca não é o único alvo de ameaças híbridas. Outros países da OTAN relatam invasões de drones suspeitos de origem russa, enquanto registram violações frequentes do espaço aéreo por aeronaves militares. Essas aeronaves costumam voar sem plano de voo, sem transponder ativo e sem comunicação via rádio com os centros de controle aéreo.
Esse comportamento obriga as forças aéreas da região a manter caças de prontidão para decolagens imediatas, garantindo a interceptação e evitando riscos para o tráfego aéreo civil. Por outro lado, analistas apontam que tais ações funcionam como teste da capacidade de reação dos países aliados. Justamente por isso, cresce a sensação de cerco entre as nações da Aliança Atlântica.
Dinamarca reforça defesas após ataque atribuído à frota fantasma russa
O ataque resultou no fechamento temporário de aeroportos, interrompendo voos e prejudicando operações civis em todo o país. Em resposta, o governo dinamarquês decidiu ampliar as defesas antidrone e intensificar a cooperação militar com aliados estratégicos. Além disso, líderes europeus discutem a criação de um sistema conjunto de proteção aérea, chamado de “drone wall”, projetado para proteger fronteiras consideradas vulneráveis no continente.
O primeiro-ministro dinamarquês alertou que as incursões recentes podem ser apenas o início de uma campanha híbrida coordenada. Por esse motivo, o governo considera indispensável manter vigilância permanente e respostas rápidas da OTAN. Dessa maneira, a suspeita sobre a frota fantasma russa eleva ainda mais a tensão no Báltico e pressiona Moscou em múltiplas frentes, tanto no campo militar quanto no diplomático.
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